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    Por que os EUA celebram o feriado de 4 de julho? Entenda

    Celebração do Dia da Independência é um dos principais feriados entre os americanos

    Erin DavisKatherine Dillingerda CNN*

    Em todos os Estados Unidos o 4 de julho é um dia de festa em que as cores vermelho, azul e branco adornam as cidades, o céu se ilumina com fogos pirotécnicos e os churrascos tomam os jardins, enquanto em algumas cidades os amantes de cachorros-quentes têm seu próprio concurso.

    Esta é a história e as tradições de 4 de julho nos Estados Unidos:

    A história de 4 de julho

    Em 4 de julho de 1776, o Congresso Continental adotou a Declaração de Independência dois dias após uma votação sobre a separação do Reino Unido. A Declaração, redigida por Thomas Jefferson, é basicamente o certificado de nascimento dos Estados Unidos: esse dia foi declarado aos Estados Unidos como uma nação independente do poder britânico.

    Benjamin Franklin, John Adams, Thomas Jefferson, Roger Sherman e Robert R. Livingston formaram o comitê que redigiu a Declaração. Jefferson, considerado o escritor mais forte e eloquente, escreveu a maior parte do documento. O comitê e o Congresso em seu conjunto registraram um total de 86 mudanças no rascunho de Jefferson.

    Curiosidades sobre a Declaração de Independência

    Embora o 4 de julho seja o dia em que os Estados Unidos celebram a independência, esse não foi o dia em que o documento foi assinado. O Congresso Continental adotou a Declaração naquele dia, mas a prefeitura dos delegados não firmou o documento até 2 de agosto de 1776, segundo os Arquivos Nacionais dos EUA.

    Os delegados de Nova York não puderam dar oficialmente seu apoio até 9 de julho, e foi apenas no dia 19 que o Congresso ordenou que o documento oficial fosse escrito em Pergamino. Além disso, o 4 de julho não era o dia em que os fundadores esperavam que fosse o Dia da Independência. Se pensava que no dia 2 de julho, o dia em que o Congresso Continental votou pela independência, fosse a data da celebração, que até mesmo John Adams sinalizou em seus escritos, segundo os Arquivos Nacionais.

    Há mais de uma cópia da Declaração de Independência

    Ainda que a maioria das pessoas vejam o documento original, em exposição nos Arquivos Nacionais em Washington, há centenas de cópias da declaração. Essas cópias são conhecidas como os “panfletos de Dunlop”, em homenagem ao proprietário da loja que os imprimiu, John Dunlop.

    Dessas, sobreviveram apenas 26. Uma foi encontrada em 1989 por um homem da Filadélfia, escondido em uma moldura de fotos que foi comprada em um mercado de pulgas por US$ 4, e o outro foi encontrado em uma caixa de papel nos Arquivos Nacionais Britânicos em 2009.

    Jefferson e Adams morreram no mesmo dia, 4 de julho

    Thomas Jefferson e John Adams morreram no mesmo dia, 4 de julho de 1826, 50 anos após a adoção da Declaração, segundo os Arquivos Nacionais. Adams ajudou Jefferson a escrever a declaração e também participou na persuasão do Congresso para que declarasse a independência.

    Uma marca no documento segue um mistério

    Um mistério sobre o documento que ainda não foi revelado é o contorno de uma mão que aparece no canto inferior. Embora as origens da marca ainda não estejam claras, sua presença não parece surpreender os historiadores, já que o documento foi registrado, enviado em bolsas e transportado em vagões e barcos.

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