Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Por que o Irã atacou Israel com mísseis balísticos?

    Caso acontece em meio à guerra do Exército israelense contra o Hezbollah, do Líbano

    Da CNN

    [cnn_galeria template_part='highlight' active='' id_galeria='10924191' html_id_prefix='featured_' ]

    O Irã lançou um ataque com cerca de 200 mísseis contra Israel nesta terça-feira (1°). Segundo os militares israelenses, alguns projéteis atingiram áreas no centro e sul do país, mas não foram relatadas mortes.

    O caso aumenta ainda mais a tensão na região e o receio que uma guerra ampla aconteça no Oriente Médio.

    O correspondente da CNN Brasil em Israel, Michel Gawendo, se abrigou em um local seguro em meio ao alerta de sirenes para um ataque aéreo.

    O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, afirmou que o ataque foi em defesa dos interesses e dos cidadãos do Irã.

    “Esta ação foi em defesa dos interesses e dos cidadãos do Irã. Para que [o primeiro-ministro israelense Benjamin] Netanyahu saiba que o Irã não é beligerante, mas permanece firme contra qualquer ameaça”, escreveu.

    “Não entre em conflito com o Irã”, alertou.

    A Missão Iraniana na ONU comentou que a ação foi uma resposta a “atos terroristas” de Israel.

    “A resposta legal, racional e legítima do Irã aos atos terroristas do regime sionista – que envolveram atingir cidadãos e interesses iranianos e infringir a soberania nacional da República Islâmica do Irã – foi devidamente executada”, disse a Missão Permanente em uma postagem no X.

    A missão afirmou ainda que se Israel “ousar responder ou cometer novos atos de malevolência, uma resposta subsequente e esmagadora ocorrerá”.

    Além disso, a agência de notícias semioficial iraniana Tasnim, citando o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), afirmou que o Irã disse que atacou Israel em resposta ao assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

    “Em resposta ao martírio do Mártir [Ismail] Haniyeh [chefe político do Hamas], Seyed Hassan Nasrallah [chefe do Hezbollah] e Mártir Nilfroshan [um comandante sênior do IRGC], atacamos o coração dos territórios ocupados”, atacamos o coração dos territórios ocupados”, afirmou.

    Entenda o conflito no Oriente Médio

    O ataque do Irã contra Israel acontece em meio à guerra entre o Exército israelense e o Hezbollah, grupo paramilitar libanês apoiado pelo governo iraniano.

    A ofensiva ocorre um dia após o Exército de Israel iniciar uma “operação terrestre limitada” no Líbano.

    Israel tem lançado uma série de ataques aéreos em regiões no país vizinho. No dia 23 de setembro, o país teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

    Segundo os militares israelenses, os alvos são integrantes e infraestrutura bélica do Hezbollah, uma das forças paramilitares mais poderosas do Oriente Médio e que é apoiada pelo Irã.

    A ofensiva atingiu diversos pontos no Líbano, incluindo a capital do país, Beirute. Milhares de pessoas buscaram refúgio em abrigos e deixaram cidades do sul do país.

    chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, conforme confirmado pelo próprio grupo.

    Hezbollah e Israel começaram a trocar ataques após o início da guerra na Faixa de Gaza. O grupo libanês é aliado do Hamas, que invadiu o território israelense em 7 de outubro de 2023, matando centenas de pessoas e capturando reféns.

    Devido aos bombardeios, milhares de moradores do norte de Israel, onde fica a fronteira com o Líbano, tiveram que ser deslocados. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu diversas vezes fazer com que esses cidadãos retornem para suas casas.

    No dia 17 de setembro, Israel adicionou o retorno desses moradores como um objetivo oficial de guerra.

    Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

    Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

    Tópicos