População deslocada em Gaza corre maior risco de contrair doenças, diz OMS
Mais de 1,3 milhão tiveram que sair de casa por causa da guerra
A superlotação e a falta de alimentos, água, saneamento e higiene básica estão acelerando a propagação de doenças em Gaza, de acordo com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em um post na rede social X, Tedros Adhanom Ghebreyesus disse que a falta de infraestrutura funcional ou acesso a medicamentos resultou em um número crescente de infecções entre os cerca de 1,3 milhão de pessoas deslocadas em Gaza.
De acordo com o diretor-geral da OMS, mais de 110 mil pessoas têm infecções respiratórias agudas, outras 70 mil têm algum nível de diarreia e milhares são atormentados por outras doenças, incluindo sarna, piolhos e infecções na pele.
Tedros pediu por um cessar-fogo e alertou que as condições atuais na Faixa de Gaza aumentaram o risco de surtos de doenças. Ele também reiterou comentários anteriores da porta-voz da OMS, Margaret Harris, de que mais pessoas poderiam morrer de doenças do que de bombardeios se o sistema de saúde não fosse recuperado.
“Precisamos de um cessar-fogo. AGORA. É uma questão de vida ou morte para os civis”, disse Tedros.