Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Polícia da Colômbia prende seis suspeitos por morte de promotor; um é brasileiro

    Marcelo Pecci, morto em 10 de maio, era conhecido pelo combate ao crime organizado no Paraguai; um membro do PCC esteve envolvido na coordenação do assassinato

    Julia Symmes Cobbda Reuters , Bogotá, Colômbia

    A Polícia Nacional da Colômbia prendeu nesta terça-feira (7) um sexta pessoa suspeita de participar do assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci. A informação da prisão é da chefe da organização, que acrescentou as apurações iniciais apontam que uma gangue brasileira foi responsável por planejar o crime.

    Marcelo Pecci, conhecido por combater o crime organizado no Paraguai, foi morto a tiros na ilha de Baru, perto da cidade do Caribe de Cartagena, em 10 de maio, enquanto estava na lua de mel com sua esposa.

    Cinco pessoas foram presas na semana passada por suposto envolvimento no assassinato.

    O prisioneiro brasileiro do Primeiro Comando da Capital (PCC), um grande exportador de cocaína, esteve envolvido na coordenação do assassinato, disse o general Jorge Luis Vargas em entrevista coletiva, acrescentando que o crime pode estar conectado ao tráfico internacional de drogas e “terrorismo radical”.

    “Por causa da coordenação criminal entre eles, de acordo com o que meus colegas do Paraguai me informaram, o homicídio não poderia ser consumado no Paraguai”, disse Vargas.

    A polícia acredita que a sexta pessoa supostamente envolvida no crime, que nomeou como Gabriel Carlos Salinas Mendoza, fugiu do país, provavelmente para a Venezuela.

    Pecci e sua esposa, a jornalista do Paraguai Claudia Aguilera, anunciaram sua gravidez no Instagram pouco antes de o casal ser abordado por dois homens em uma praia perto do hotel.

    Ela disse às autoridades que um dos homens atirou em Pecci mais tarde.Os organizadores do assassinato supostamente pagaram US $ 500.000 pelo crime, disse o procurador-geral colombiano Francisco Barbosa na mesma conferência de imprensa.

    Quatro desses detidos aceitaram as acusações e disseram que seguiram os movimentos de Pecci pelas mídias sociais.

    *Edição de Richard Pullin

    Tópicos