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    Perto dos 5 milhões de casos de Covid-19, Argentina anuncia reabertura

    O governo disse que seu plano inclui um aumento no número de pessoas que podem se reunir, a reabertura de escolas e ampliação da entrada de estrangeiros

    Licila Sigal, da Reuters

     

    A Argentina vai relaxar as restrições ao coronavírus à medida que as taxas de infecção e mortalidade caem, anunciou o governo nesta sexta-feira (6), mesmo com a nação sul-americana se aproximando dos 5 milhões de casos, com mais de 107 mil mortes.

    O governo disse que seu plano inclui um aumento no número de pessoas que podem se reunir, a reabertura de escolas e um aumento no número de pessoas autorizadas a entrar no país para 1.700 por dia, das 1.000 atuais. A Argentina tem uma população total de cerca de 45 milhões.

     

    “Quanto mais vacinarmos e cuidarmos de nós mesmos, mais poderemos sustentar essas conquistas e avançar em aberturas sustentadas e progressivas”, disse o presidente Alberto Fernández em uma mensagem gravada na TV.

    As vacinações aumentaram nos últimos dias após um aumento na transmissão do vírus no mês passado, no auge do inverno do hemisfério sul, quando mais pessoas se sentiam tentadas a se socializar em ambientes fechados, longe dos ventos gelados que vinham da Antártica.

    A Argentina adotou o plano após 10 semanas consecutivas de números em queda e oito semanas de diminuição de mortes.

    A segunda etapa do novo programa, em função das taxas de infecção, incluiria maior capacidade de confraternizações a portas fechadas, atendimento ilimitado em eventos ao ar livre, viagens em grupo para vacinados completos e reabertura de fronteiras para receber estrangeiros vacinados.

    O programa acabaria por incluir a reabertura de eventos esportivos ao ar livre, mas isso só vai acontecer se o número de casos continuar a cair, disse Fernández.

    Em notícias que podem transmitir otimismo antes das eleições legislativas de novembro, Fernández disse esperar que a economia cresça 7% este ano, após uma recessão de três anos, severamente exacerbada pela pandemia em 2020.

    “A vacina é a melhor política econômica. Graças à vacinação estamos nos recuperando”, afirmou.

    Dada a escassez de segundas doses da vacina russa Sputnik V, uma das mais administradas no país, a Argentina começou a oferecer uma segunda dose das vacinas Moderna ou AstraZeneca.

    A Argentina vacinou cerca de 25,84 milhões de pessoas com a primeira dose, mas apenas 7,98 milhões com a segunda, segundo dados oficiais.

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