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    Pedido chinês por cessar-fogo na Ucrânia é rejeitado por Kiev

    Um assessor sênior do presidente ucraniano afirmou que qualquer plano para acabar com a guerra tem que envolver a retirada das tropas russas para as fronteiras existentes quando a União Soviética entrou em colapso

    Da Reuters

    A China pediu um cessar-fogo abrangente na Ucrânia, nesta sexta-feira (24), como parte de um plano de 12 pontos sobre a guerra, uma proposta que Kiev rejeitou, a menos que envolvesse a retirada de tropas russas para suas fronteiras de 1991.

    No primeiro aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia, Pequim, aliada de Moscou, pediu a ambos os lados que concordem com uma redução gradual dos combates, alertou contra o uso de armas nucleares e disse que o conflito não beneficia ninguém.

    O plano, apresentado em um documento do Ministério das Relações Exteriores, foi em grande parte uma reiteração da linha chinesa desde que a Rússia lançou o que chama de “operação militar especial” em 24 de fevereiro do ano passado.

    A China tem evitado condenar sua aliada Rússia ou se referir à intervenção de Moscou em sua vizinha como uma “invasão”. Também critica as sanções ocidentais à Rússia.

    “Todas as partes precisam permanecer racionais e exercer moderação, evitar atiçar as chamas e agravar as tensões e evitar que a crise se deteriore ainda mais ou até saia do controle”, disse o ministério em seu documento.

    Um assessor sênior do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que qualquer plano para acabar com a guerra tem que envolver a retirada das tropas russas para as fronteiras existentes quando a União Soviética entrou em colapso.

    “Qualquer ‘plano de paz’ apenas com cessar-fogo e, como resultado, uma nova linha de delimitação e ocupação contínua do território ucraniano não é sobre a paz, mas sobre o congelamento da guerra, uma derrota ucraniana, (e os) próximos estágios do genocídio da Rússia”, escreveu o conselheiro político Mykhailo Podolyak no Twitter.

    “A posição da Ucrânia é conhecida – retirada das tropas russas para as fronteiras de 1991.”

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