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    Partido Socialista lidera intenção de voto para eleição europeia em Portugal, diz pesquisa

    Chega e Iniciativa Liberal aparecem em seguida, com 8% e 7%, respectivamente, elegendo um deputado para Parlamento Europeu

    Secretário-geral do Partido Socialista de Portugal, Pedro Nuno Santos, fala com jornalistas depois de reunir-se com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa
    Secretário-geral do Partido Socialista de Portugal, Pedro Nuno Santos, fala com jornalistas depois de reunir-se com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa 19/03/2024 REUTERS/Pedro Nunes

    Henrique Magalhães Claudinoda CNN

    O Partido Socialista (PS) possui 25% das intenções de voto para as eleições para o Parlamento Europeu, segundo sondagens realizadas pela IPESPE Duplimétrica para a CNN Portugal.

    Em segundo lugar está a Aliança Democrática (AD), que comanda o governo português e tem o ex-comentarista Sebastião Bugalho como candidato, com 23% dos votos.

    Já o Chega aparece em terceiro lugar, somando 7%, um ponto percentual à frente da Iniciativa Liberal, que tem 6%.

    O levantamento, realizado a três semanas das eleições para o Parlamento europeu, indica que o PS deve ser o único partido da esquerda que conseguirá eleger eurodeputados.

    Isto porque o Bloco de Esquerda, o Livre e a CDU não têm mais de 2% das intenções de voto. O número fica aquém dos cerca de 4,7% necessários para eleger um deputado.

    Além disso, PAN, ADN e PTP não devem sair da marca de 0% de votos, segundo a sondagem da IPESPE Duplimétrica para a CNN Portugal.

    Já 18% dos eleitores ouvidos assumiu estar indeciso sobre em qual partido irá votar.

    Eleitores mantêm fidelidade

    A sondagem também revela que a maioria dos eleitores repetiria, hoje, o voto no mesmo partido em que votou em 2019.

    É o caso daqueles que escolhem o PS — 62% votaram nos socialistas há cinco anos — e da AD — 64% votou no partido no último pleito.

    Quando questionados sobre qual partido teve a melhor escolha para cabeça de chapa para as eleições europeias, 31% dos eleitores ouvidos afirmaram que a ex-ministra da Saúde Marta Temido é sua preferida.

    Sebastião Bugalho é indicado por 22% dos eleitores, e João Cotrim Figueiredo, por 15%.

    Catarina Martins, cabeça de chapa do Bloco de Esquerda, vem em seguida, com 7%. Ela está dois pontos percentuais acima de António Tanger Corrêa, do Chega, com 5%; de João Oliveira, da CDU, com 3%; e de Francisco Paupério, do Livre, com 1%.

    Metodologia e sobre a pesquisa

    A sondagem foi realizada pelo IPESPE/ Duplimétrica para a TVI e a CNN Portugal. As entrevistas aleatórias por cotas foram realizadas nos dias 6 a 13 de maio de 2024.

    A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3,5 pontos percentuais, para um grau de confiança de 95,45%.

    Foram realizadas 800 entrevistas, representativas do eleitorado recenseado de Portugal, com 18 anos ou mais, tendo como base os critérios de:

    • Gênero (53% mulheres e 47% homens);
    • idade (24% com 18 a 34 anos; 33% com 35 a 54 anos; e 43% com 55 anos ou mais);
    • e região (19% Norte, 15% Grande Porto, 22% Centro, 27% Lisboa, 12% Sul e 5% Ilhas).

    Os percentuais que não totalizam 100% são decorrentes de arredondamento de decimais e/ou de múltiplas alternativas de resposta.

    A seleção dos entrevistados foi realizada através de geração aleatória de números de celular, mantendo uma proporção aproximada das três principais operadores no país.

    Quando necessário, foram selecionados aleatoriamente números fixos para apoiar o cumprimento do plano amostral.

    As entrevistas foram feitas através de entrevista telefônica (CATI – Computer Assisted Telephone Interviewing). A taxa de resposta foi de 59,97%.

    O estudo teve como objetivo avaliar a opinião dos eleitores portugueses sobre temas relacionados com o novo governo e as eleições europeias, que serão realizadas em Portugal no dia 9 de junho de 2024.

    É importante ressaltar que os resultados das sondagens não são prognósticos, já que retratam opiniões e atitudes declaradas e não o comportamento efetivo dos eleitores.

    Além da margem de erro, é necessário levar em consideração a incerteza sobre a abstenção, não captada pelas sondagens pré-eleitorais, em que pessoas que podem se abster expressam disposição de comparecimento às urnas.

    A ficha técnica completa e os resultados desta sondagem foram registrados junto da Entidade Reguladora da Comunicação Social de Portugal.