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    Parlamentar polonês que apagou velas do Hanukkah perde imunidade

    Grzegorz Braun chamou celebração de "adoração satânica"

    Alan Charlishda Reuters

    O Parlamento da Polônia votou a favor da remoção da imunidade de um parlamentar que usou um extintor de incêndio para apagar velas da cerimônia judaica do Hanukkah no Parlamento do país em dezembro, em um incidente que atraiu indignação internacional.

    A votação abre a porta para promotores processarem Grzegorz Braun, do partido de extrema-direita Confederação, por sete atos cometidos em 2022 e 2023, incluindo o apagamento das velas.

    “Não há razão para protegê-lo usando imunidade… Todos sabemos o que ele fez e não foi aceitável”, disse Agnieszka Pomaska, parlamentar do maior grupo da coalizão do governo da Polônia, a Coalizão Cívica (KO).

    O maior partido de oposição, o nacionalista Lei e Justiça (PiS), também votou a favor da remoção da imunidade de Braun.

    O promotor distrital de Varsóvia Mariusz Dubowski havia dito a um comitê parlamentar que Braun encararia acusações de destruição de propriedade, violação de integridade corporal e insulto a objetos de culto religioso, segundo a agência de notícias estatal PAP.

    Após apagar as velas no parlamento em 12 de dezembro, Braun foi ao pódio e descreveu o Hanukkah como “satânico” e disse que estava restaurando a “normalidade”. Questionado se estava envergonhado do que fez, disse: “Quem participa de atos de adoração satânica deveria ter vergonha”.

    Ele rejeita as acusações do promotor e disse na quarta-feira (17) que elas eram “inconsistentes com a verdadeira situação e a verdade material”.

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