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    Papa decreta que juiz italiano assassinado pela máfia pode ser beatificado

    Rosario Livatino foi morto a tiros depois que um esquadrão da máfia forçou seu carro para fora da estrada enquanto ele dirigia por uma rodovia siciliana

    Philip Pullella, , da Reuters, na Cidade do Vaticano

    O papa Francisco decretou nesta terça-feira (22) que o juiz italiano Rosario Livatino, assassinado pela máfia na Sicília em 1990, é um mártir da fé e pode ser beatificado ou declarado como “abençoado”.

    Livatino, que era um católico devoto, foi morto a tiros depois que um esquadrão da máfia forçou seu carro para fora da estrada enquanto ele dirigia por uma rodovia siciliana.

    Conhecido como o “juiz moço”, já que parecia ter menos de 37 anos, Livatino liderou muitas investigações sobre a máfia numa época em que os clãs sicilianos estavam envolvidos em uma guerra total.

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    O decreto de martírio proposto pela Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano e aprovado pelo papa significa que não há necessidade de um milagre ser atribuído à intercessão de Livatino junto a Deus para que ele seja beatificado.

    Um milagre deveria ser atribuído a Livatino para que ele fosse declarado santo.

    A Igreja Católica Romana ensina que somente Deus realiza milagres, mas que os santos que se acredita estarem com Deus no céu intercedem em nome das pessoas que oram a eles. Um milagre é geralmente a cura inexplicável – do ponto de vista médico – de uma pessoa.

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