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    Órgão de direitos humanos da Indonésia culpa gás lacrimogêneo por mortes em estádio

    Ao todo, 135 pessoas morreram no tumulto, a maioria por asfixia, após a partida no estádio Kanjuruhan em 1º de outubro

    Estádio em Jacarta onde tumulto matou 129 pessoas
    Estádio em Jacarta onde tumulto matou 129 pessoas Reprodução/Twitter

    Stanley WidiantoAnanda Teresiada Reuters

    em Jacarta

    O uso de gás lacrimogêneo pela polícia indonésia foi o principal gatilho para um tumulto mortal em um estádio de futebol em Java Oriental no mês passado. A conclusão é da comissão de direitos humanos do país, que revelou dados da investigação do incidente em um relatório divulgado nesta quarta-feira (2).

    Ao todo, 135 pessoas morreram no tumulto, a maioria por asfixia, após a partida no estádio Kanjuruhan em 1º de outubro.

    As autoridades indonésias e a Associação de Futebol da Indonésia enfrentaram perguntas e críticas nas últimas semanas sobre o motivo pelo qual a polícia disparou gás lacrimogêneo dentro do estádio, uma medida de controle de multidões proibida pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).

    O Komnas HAM ecoou conclusões semelhantes feitas no mês passado por uma equipe de apuração de fatos do governo, que descobriu vários fatores, como o uso excessivo de gás lacrimogêneo, portas trancadas, um estádio com excesso de capacidade e a falha em implementar adequadamente os procedimentos de segurança exacerbaram a queda mortal.

    Os comissários da Komnas HAM especificaram sete violações dos direitos humanos em um dos piores desastres em estádios do mundo, incluindo o uso excessivo da força e a violação dos direitos das crianças.

    (Redação por Kate Lamb; edição por Ed Davies e Kanupriya Kapoor)