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    William Waack

    Operação israelense pela recuperação de reféns não teve eficácia desejada, diz especialista à CNN

    Alberto Pfeifer afirma que Israel não atingiu objetivo inicial de neutralizar o Hamas e resgatar prisioneiros em Gaza

    Da CNN

    A operação militar de Israel em Gaza, com o objetivo de neutralizar o Hamas e recuperar os reféns, não alcançou a eficácia esperada, segundo Alberto Pfeifer, coordenador de Estratégia Internacional da DSI-USP.

    Em entrevista ao WW, o especialista destacou que mais de 100 reféns ainda permanecem em poder do grupo extremista.

    De acordo com Pfeifer, embora o Hamas tenha sido duramente atingido, a organização não foi completamente desbaratada.

    O especialista ressalta que a cooperação do Hezbollah tem sido crucial para a manutenção do Hamas no conflito contra Israel na Faixa de Gaza, além de representar uma ameaça de novas incursões ao território israelense.

    Hezbollah como próximo alvo

    O analista sugere que o próximo alvo de Israel seria o Hezbollah. Um recente ataque aos sistemas de comunicação do grupo libanês foi considerado por Pfeifer como “o primeiro passo” nessa direção.

    Ele explica que a operação pode ter sido precipitada pela suspeita de sabotagem nos dispositivos de comunicação do Hezbollah.

    A escalada do conflito neste momento, segundo o especialista, visa aproveitar o desmantelamento da logística e da comunicação interna do Hezbollah, além de neutralizar uma possível resposta do grupo.

    Pfeifer também menciona a recente eleição de um novo presidente no Irã, considerado mais moderado pelos padrões iranianos, como um fator que pode influenciar a dinâmica do conflito.

    Considerações estratégicas

    O coordenador da DSI-USP aponta duas considerações principais na estratégia israelense: a sustentabilidade doméstica e a popularidade do governo Netanyahu, bem como a necessidade de neutralizar o Hezbollah, considerado o principal inimigo de Israel.

    Pfeifer destaca que o Hamas é visto como um instrumento do Hezbollah no eixo Hamas-Hezbollah-Irã.

    A análise de Pfeifer lança luz sobre a complexidade do conflito no Oriente Médio e as múltiplas camadas de alianças e rivalidades que influenciam as decisões estratégicas de Israel e seus adversários na região.

    Os textos gerados por inteligência artificial na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNNClique aqui para saber mais.

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