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    ONU: Mais de 8 milhões de pessoas estão deslocadas internamente na Ucrânia

    Última pesquisa, realizada entre 29 de abril e 3 de maio, constatou que 63% dos deslocados internos são mulheres

    Mulher e filhos evacuados de Mariupol chegam à cidade de Benzemme, na região de Donetsk
    Mulher e filhos evacuados de Mariupol chegam à cidade de Benzemme, na região de Donetsk Reuters

    Benjamin Brownda CNN

    em Londres

    Mais de oito milhões de pessoas foram deslocadas internamente na Ucrânia, de acordo com o último relatório da Organização Internacional para as Migrações (OIM), uma agência das Nações Unidas.

    Mais de 18%, ou quase uma em cada cinco pessoas, da população da Ucrânia antes da guerra está agora deslocada internamente, disse o 4º Relatório de Deslocamento Interno da Ucrânia, publicado nesta segunda-feira (9).

    “As necessidades dos deslocados internos e de todos os afetados pela guerra na Ucrânia estão crescendo a cada hora”, disse o diretor-geral da OIM, António Vitorino, nesta terça.

     

     

    A última pesquisa, realizada entre 29 de abril e 3 de maio, constatou que 63% dos deslocados internos são mulheres.

    Mais de 50% das famílias deslocadas têm filhos, 55% incluem membros idosos e mais de 30% têm pessoas com doenças crônicas, segundo a pesquisa.

    Com mais de 5,9 milhões de refugiados que deixaram a Ucrânia para viver em países vizinhos, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, um total de pelo menos 13,9 milhões de pessoas foram deslocadas desde o início da invasão russa no final de fevereiro.

    “Milhares” de mortos a mais

    Milhares de civis foram mortos na Ucrânia durante quase onze semanas de guerra além do número oficial de mortos da ONU de 3.381, disse a chefe da Missão de Monitoramento de Direitos Humanos da ONU no país, Matilda Bogner, nesta terça-feira (10).

    “Estamos trabalhando em estimativas, mas tudo o que posso dizer por enquanto é que são milhares a mais do que os números que demos anteriormente a vocês”, disse Matilda Bogner em entrevista coletiva em Genebra, quando questionada sobre o número total de mortes e lesões.

    “O grande buraco negro é realmente Mariupol, onde tem sido difícil que tenhamos acesso totalmente e obter informações totalmente corroboradas”, acrescentou, referindo-se à cidade portuária no sudeste da Ucrânia que viu os combates mais pesados ​​da guerra.

    A equipe da ONU, que inclui 55 monitores na Ucrânia, disse que a maioria das mortes ocorreu pelo uso de armas explosivas com uma ampla área de impacto, como mísseis e ataques aéreos.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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