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    ONU “avalia próximos passos” após Venezuela ordenar saída de funcionários

    Governo de Nicolás Maduro deu três dias para que agentes das Nações Unidas deixem o país

    Da CNN*

    A ONU disse nesta quinta-feira (15) que irá “avaliar os próximos passos”, depois que o governo da Venezuela pediu aos funcionário do órgão de direitos humanos das Nações Unidas para deixarem o país dentro de três dias. O governo de Nicolás Maduro alega que irá realizar uma revisão da sua cooperação com a organização.

    “Lamentamos este anúncio e estamos avaliando os próximos passos. Continuamos a nos envolver com as autoridades e outras partes interessadas”, disse a porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU, Ravina Shamdasani, em resposta às perguntas da Reuters.

    “Nosso princípio tem sido e continua sendo a promoção e proteção dos direitos humanos do povo da Venezuela”, complementa.

    O comunicado diz que “suspendeu as atividades do escritório de assessoria técnica do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e vai realizar uma revisão holística dos termos de cooperação técnica.”

    A revisão vai acontecer nos próximos 30 dias, disse o governo em comunicado.

    O comunicado do governo venezuelano diz que o escritório de direitos humanos da ONU, que opera na Venezuela desde 2019 e tem 13 funcionários no país, deve corrigir sua “atitude colonialista, abusiva e violadora”.

    Segundo a nota, o órgão desempenhou um papel “inapropriado” no país e apoiou a impunidade das pessoas envolvidas em tentativas de assassinato, golpes, conspirações e outras conspirações.

    O governo venezuelano acusa regularmente os membros da oposição política de planejar o assassinato do presidente Nicolás Maduro.

    Nesta semana, os Estados Unidos, a ONU e outros países denunciaram a prisão da advogada e defensora dos direitos humanos, Rocío San Miguel. Ela foi detida por suposta ligação com planos de conspiração contra o presidente venezuelano.

    Outras entidades da ONU, incluindo o Programa Alimentar Mundial e a agência infantil UNICEF, também operam na Venezuela.

    *Com informações da Reuters

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