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    ONG oferece maconha a quem se vacinar contra a Covid-19 nos EUA

    'Estamos procurando maneiras para segurar de forma segura o fim da pandemia, e sabemos que nada une tanto as pessoas quanto a cannabis', disse co-fundador

    Anna Satie, da CNN em São Paulo

    A campanha de vacinação contra Covid-19 no Distrito de Columbia, que abriga a capital dos Estados Unidos, pode vir com um brinde incomum. Isso porque a ONG DC Marijuana Justice (Justiça da Marijuana em DC, em tradução livre) prometeu distribuir saquinhos gratuitos com maconha do lado de fora dos centros de vacinação assim que as aplicações estiverem disponíveis para o público geral. 

    “O DCMJ ressalta que, para partilhar de maneira segura um cigarro de maconha sem potencialmente contribuir para a transmissão do coronavírus que causa a Covid-19, todos os usuários devem ser vacinados”, disse a organização em nota. 

    Chamada de Joints for Jabs (Cigarros por Doses, em tradução livre), a campanha é uma celebração do início do fim da pandemia, definiu o cofundador do DCMJ, Nikolas Schiller. “E sabemos que nada une tanto as pessoas quanto a cannabis”, afirmou. 

    Além da comemoração, a campanha é também uma forma de agradecer as pessoas por se vacinarem, disse a ONG em nota. “Sem uma maneira segura para que os cidadãos se reunissem publicamente pela reforma das leis sobre maconha no Distrito de Columbia, o DCMJ está animado para que as vacinas estejam amplamente disponíveis”. 

    O DCMJ é uma organização que luta para que a maconha seja retirada da lista de substâncias controladas e para que todos os norte-americanos tenham o direito de cultivar a erva em casa. 

    O uso recreativo da maconha é legal em 15 dos 50 estados americanos, e descriminalizado em outros 16. 

    Na semana passada, o Distrito de Columbia recebeu o primeiro lote das vacinas contra Covid-19 e, nessa fase inicial, priorizará profissionais de saúde para aplicação da vacina. No próximo estágio, serão imunizados idosos, profissionais da educação, segurança e que trabalham em supermercados, indivíduos com comorbidades e pessoas em situação de rua. 

    Os Estados Unidos começaram a imunizar a população em 14 de dezembro e estão usando as vacinas da Pfizer e da Moderna. 

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