![CNN Plural](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2023/04/logo_CNN_plural_2023.png?w=123)
ONG espera receber refugiados da Ucrânia nas próximas semanas, diz coordenadora
À CNN Rádio, Valquíria Lima, da Cáritas Brasileira, explicou que há diferenças para o visto humanitário concedido para cidadãos que fugirem da guerra da Ucrânia
![Refugiada ucraniana cruza a pé a fronteira da Ucrânia com a Polônia Refugiada ucraniana cruza a pé a fronteira da Ucrânia com a Polônia](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2022/02/GettyImages-1238840074.jpg?w=1220&h=674&crop=1&quality=50)
Em entrevista à CNN Rádio, no CNN no Plural, a coordenadora nacional da Cáritas Brasileira, Valquíria Lima, disse que há a expectativa de que “nas próximas semanas tenhamos a chegada” de ucranianos que fugiram da guerra.
Ela explicou que a lei brasileira permite a concessão de visto humanitário para países que tiveram guerras, como Afeganistão, Haiti e Síria. “As portas estão abertas. Mas, no caso da Ucrânia, o visto é concedido apenas para ucranianos, pessoas de outras nacionalidades que moram lá não vão poder solicitar o visto humanitário.”
No caso do Afeganistão, por exemplo, qualquer pessoa que more lá pode pedir o visto, não necessariamente apenas os afegãos.
Na avaliação de Valquíria, houve até certa demora para o Brasil lançar a portaria que beneficia os ucranianos.
- 1 de 19Refugiados da Ucrânia chegam a abrigo temporário em Korczowa, na Polônia Crédito: Sean Gallup/Getty Images
- 2 de 19Refugiados choram e se abraçam após encontrar parentes do outro lado da fronteira da Ucrânia com a Polônia Crédito: Attila Husejnow/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
- 3 de 19Pessoas esperam por refugiados em estação de trem nas proximidades da fronteira entre Rússia e Ucrânia Crédito: Janos Kummer/Getty Images
- 4 de 19Refugiada ucraniana cruza a pé a fronteira da Ucrânia com a Polônia Crédito: Attila Husejnow/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
- 5 de 19Refugiados acampam perto da fronteira entre a Ucrânia e a Polônia Crédito: Beata Zawrzel/NurPhoto via Getty Images
- 6 de 19Abrigo de refugiados ucranianos na Polônia Crédito: Agnieszka Majchrowicz/Anadolu Agency via Getty Images
- 7 de 19Estação de trem na Polônia registra alto fluxo de refugiados vindos da Ucrânia Crédito: Agnieszka Majchrowicz/Anadolu Agency via Getty Images
- 8 de 19Pessoas evacuam a cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, no décimo dia da guerra Rússia-Ucrânia em 5 de março de 2022 Crédito: Wolfgang Schwan/Anadolu Agency via Getty Images
- 9 de 19Crianças evacuadas de um orfanato em Zaporizhzhia chegam ao principal terminal ferroviário em Lviv, Ucrânia, no dia 5 de março Crédito: Dan Kitwood/Getty Images
- 10 de 19Estudantes indianos voltaram da Ucrânia depois da invasão da Rússia; pais e outros parentes se emocionaram ao receber os alunos no aeroporto internacional Índia Gandhi, em Nova Délhi, Índia, no dia 5 de março. Governo indiano amplia a Operação Ganga, uma operação de resgate para evacuar cidadãos indianos Crédito: Salman Ali/Hindustan Times via Getty Images
- 11 de 19Refugiados que fugiram da Ucrânia estão sendo abrigados em um ginásio esportivo em Zgorzelec, na Polônia Crédito: Danilo Dittrich/picture alliance via Getty Images
- 12 de 19Pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia encontram abrigo em ginásio esportivo convertido temporariamente em um abrigo, na região de Nowa Huta, em Cracóvia, na Polônia, em 15 de março de 2022 Crédito: Omar Marques/Getty Images
- 13 de 19Refugiados ucranianos cruzam a ponte sobre o rio Tisza, que conecta a Ucrânia com a Romênia Crédito: Denise Hruby/CNN
- 14 de 19Refugiados e voluntários locais descarregando ajuda vinda da Romênia Crédito: Denise Hruby/CNN
- 15 de 19Refugiados ucranianos estão sendo acolhidos em centro a dois quilômetros de distância do antigo campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau Crédito: Reuters
- 16 de 19Rada, 2 anos, alimenta-se em Medyka, Polônia, após deixar a Ucrânia 11/03/2022 Crédito: REUTERS/Fabrizio Bensch
- 17 de 19Ponto de ajuda para refugiados da Ucrânia que foi inaugurado no Estádio Municipal Henryk Reymans. em Cracóvia, na Polônia Crédito: NurPhoto via Getty Images
- 18 de 19Pessoas retiradas da região de Mariupol, na Ucrânia Crédito: Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
- 19 de 19Voluntários preparam ajuda humanitária para refugiados em Lviv, Ucrânia Crédito: 06/03/2022REUTERS/Pavlo Palamarchuk
A Cáritas é uma das organizações mais atuantes no acolhimento de refugiados e migrantes. Ela foi fundada no Brasil em 1956 e é vinculada à Conferências Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“Nós temos atuado com a questão da migração e refúgio e, na nossa experiência, o Brasil tem recebido pessoas de países como Venezuela, Cuba, Senegal, Haiti, Síria e Afeganistão.”
De acordo com ela, a “sociedade civil e organizações humanitárias só podem agir porque há apoio internacional”: “Há poucas políticas públicas nacionais, mesmo para garantir o básico.”
Essas primeiras necessidades são a documentação, apoio à formação, iniciativa de conectar os migrantes a empresários para cursos de capacitação, garantir segurança alimentar e nutricional, saneamento, higiene e acesso à informação.
“Esse primeiro acolhimento, essa inserção à sociedade, é nosso papel, e só acontece porque recebemos recursos internacionais, não há programa específico no Brasil para continuar fazendo atendimentos humanitários”, completou.