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    OMS diz que Gaza enfrenta crise de saúde pública “iminente” com falta de água

    Cerco de Israel na Faixa de Gaza impede a entrada de suprimentos básicos, como alimentos, água e combustível

    Da CNN

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, nesta segunda-feira (16), que Gaza enfrenta uma crise de saúde pública “iminente”, pois está ficando sem água.

    A quantidade limitada de água disponível está criando uma situação desesperadora, uma vez que as vidas de mais de 3.500 pacientes em 35 hospitais localizados no enclave palestiniano estão em risco imediato, afirmou a OMS por meio da plataforma X, antigo Twitter.

    A organização também apelou por “acesso desobstruído da ajuda humanitária a Gaza”.

    Gaza “estrangulada”

    Faixa de Gaza está sendo “estrangulada” pelo cerco e pelos ataques aéreos de Israel há uma semana, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

    Grupos de direitos humanos alertam que o cerco total imposto por Israel impedindo que bens essenciais entrem em Gaza viola o direito internacional. Civis e autoridades palestinas alertam que o suprimento de alimentos, água e combustível estão acabando.

    Os esforços diplomáticos para estabelecer um corredor humanitário e enviar suprimentos desesperadamente necessários para Gaza se intensificam a medida que os 2,3 milhões de habitantes da faixa costeira começam a sofrer com a falta de água potável, alimentos, combustível e medicamentos.

    As agências humanitárias alertam que essa situação pode resultar numa crise humanitária sem precedentes.

    “Gaza está sendo estrangulada e parece que o mundo neste momento perdeu a sua humanidade”, disse o comissário-geral da Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras, Philippe Lazzarini, num apelo urgente para que Israel permita que a ajuda humanitária entre no território. “Sabemos que água é vida. Gaza está ficando sem água e Gaza está ficando sem vida.”

    Lazzarini disse que Israel não permitiu a entrada de “nem uma gota de água, nem um grão de trigo, nem um litro de combustível” em Gaza nos últimos oito dias e as pessoas presas no território densamente povoado estão desesperadas.

    Veja também: Ser a favor da causa palestina não é ser a favor do Hamas, diz professor de geopolítica

    *Publicado por Fernanda Pinotti, com informações da CNN Internacional

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