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    Nova Zelândia vive pânico após terremoto de magnitude 8,1 e ameaça de tsunami

    O país chegou a suspender os protocolos da Covid e pedir para as pessoas saírem de casa por conta de um possível tsunami

    Angela Dewan e Jennifer Hauser, da CNN

    Moradores da Nova Zelândia viveram momentos de pânico nesta sexta-feira (5), após uma sequência de tremores de terra, que chegaram a um terremoto de magnitude 8,1 nas Ilhas Kermadec, de acordo com a Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências da Nova Zelândia.

    O país chegou a suspender os protocolos da Covid e pedir para as pessoas saírem de casa por conta de um possível tsunami, mas rebaixou o alerta.

    Moradores em algumas áreas receberam alertas de emergência em seus telefones pedindo para “EVACUAR AGORA”, quando as sirenes de tsunami tocaram. A agência de emergência emitiu uma ordem de evacuação temporária para as pessoas perto da costa, advertindo-as: “Não fiquem em casa”, pois “um tsunami perigoso pode acontecer”.

    As Ilhas Kermadec ficam a cerca de mil quilômetros a nordeste da Ilha do Norte, na Nova Zelândia. A costa leste da Ilha do Norte, a Baía das Ilhas a Whangarei, de Matata à Baía de Tolaga, incluindo Whakatane e Opotiki e a Ilha da Grande Barreira estão incluídas no alerta de tsunami.

    Na tarde de sexta-feira [horário local], a agência rebaixou seu alerta de “ameaça terrestre e marinha” para “ameaça marítima e de praia”, o que significa que todos os residentes que evacuaram podem agora retornar para suas casas.

    As autoridades acrescentaram que fortes correntes e ondas imprevisíveis podem continuar por horas, e que as pessoas devem ficar longe de praias, margens e rios.

    O terremoto veio “sem nenhum aviso importante”, disse o sismologista Bill Fry em uma entrevista coletiva na sexta-feira. Ele acrescentou que, em seus 13 anos respondendo a terremotos e tsunamis na Nova Zelândia, “esta é a primeira vez que temos essa sequência específica”.

    Em Russell, Nova Zelândia, Rita Baker disse à CNN que ela havia fugido para uma colina com vista para a Baía das Ilhas junto com seus vizinhos.

    Quando surgiram os primeiros alertas sobre terremotos na Nova Zelândia, Baker não ficou muito preocupada, ela contou à CNN. O primeiro terremoto de Kermadec ocorreu sem muito alarde.

    “Uma hora depois disso, a sirene do tsunami disparou e por uma fração de segundo eu entrei em pânico”, acrescentou Baker. “Só de ouvir aquele som eu já fiquei nervosa.”

    A casa de Baker fica a 10 metros da água. “Meu marido me ligou do trabalho, na cidade, e me disse para sair o mais rápido possível e ir para um terreno mais alto porque aquilo não era um treinamento e eles estavam evacuando o hotel (ele trabalha em um hotel à beira-mar),” ela escreveu.

    “Então, eu agarrei a gata (escondida debaixo da cama) e com as mãos trêmulas a coloquei em sua gaiola, peguei minha bolsa e o disco rígido do computador, desci para o carro e dirigi até a colina.”

     

    O terremoto também disparou alertas no Havaí e na Samoa Americana, mas foram cancelados posteriormente. O Bureau de Metodologia da Austrália relatou uma onda de 64 centímetros em sua remota Ilha de Norfolk.

    O cismo de quinta-feira foi o maior a acontecer em qualquer lugar do mundo desde agosto de 2018, quando um terremoto de magnitude 8,2 atingiu muito mais fundo no subsolo, também no Pacífico Sul, perto de Fiji.

    Cerca de um terremoto de magnitude igual ou superior a 8,0 ocorre a cada ano.

    Esta é uma reportagem em desenvolvimento. Há mais por vir.

    Com a contribuição de Christina Zdanowicz, da CNN.

    https://edition.cnn.com/2021/03/04/world/new-zealand-quake-tsunami-warning-intl/index.html

     

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