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    Nova York anuncia decreto para uso obrigatório de máscaras em locais públicos

    O estado continua sendo o epicentro do pandemia nos Estados Unidos, com mais de 200.000 casos confirmados

    O governador de Nova York, Andrew Cuomo, assinará um decreto que exige que todas as pessoas no estado americano usem máscara ou uma cobertura de boca e nariz em lugares públicos quando não houver distanciamento social. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (15). 

    Haverá um período de aviso prévio, com três dias de duração, antes que a ordem seja executada, para que a população garanta máscaras ou coberturas neste tempo. O governador disse que está considerando uma multa para quem desrespeitar a medida. 

    A decisão foi anunciada após Cuomo confirmar que mais 752 pessoas morreram de coronavírus nesta terça-feira (14), com uma ligeira queda em relação ao dia anterior, no qual 778 pessoas morreram. A queda no número de mortes aponta mais uma vez que o Estado de Nova York já atingiu o platô no surto de COVID-19. 

    Segundo Cuomo, tanto as internações nas unidades de terapia intensiva (UTI) quanto as intubações diminuíram em Nova York. “Você vê o achatamento da curva”, disse o governador. “Nós não estamos absolutamente seguros, mas nós podemos controlar a disseminação [do vírus]”. 

    Nova York continua sendo o epicentro do pandemia nos Estados Unidos e, com mais de 200.000 casos confirmados, é responsável por aproximadamente um terço de todos os casos do país. Mais de 11.500 pessoas morreram de coronavírus no Estado.

    A pandemia ainda é um grave problema de saúde pública, mas o “estado sanitário se estabilizou”, disse Cuomo.

    Devido à estabilização, Nova York enviará 100 ventiladores para Michigan e 50 para Maryland, em um esforço para mitigar as taxas de mortalidade nestes estados, disse ele.

    “Nunca me esquecerei da generosidade que as pessoas, de todas as regiões do país, mostraram ao nosso estado”, declarou o governador.

    A questão para Cuomo, como para os demais governadores estaduais dos EUA, é como reabrir a economia sem desencadear outro surto do vírus que ainda está sem vacina e sem tratamento médico comprovado. Por esta razão, o governo de Nova York se juntou à uma coalizão regional com os estados de Nova Jersey, Connecticut, Pensilvânia, Delaware, Rhode Island e Massachusetts para coordenar a reabertura da economia.

    Cuomo disse que haverá uma reabertura dividida em fases, até que uma vacina esteja disponível. De acordo com ele, a reabertura do comércio e das indústrias será baseada em dois fatores: identificar se um determinado serviço é realmente essencial e, em seguida, analisar o risco de contaminação existente no local de trabalho. 

    Todos os estados estão tendo dificuldades para aumentar rapidamente os testes de coronavírus. “Todo governador está na mesma situação neste momento”, afirmou Cuomo. 

    Para ele, os estados precisam do apoio do governo federal para aumentar o número de testes para diagnosticar a COVID-19. “Quanto mais testes, maior a abertura da economia”, ressaltou. 

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