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    Nomeação de novo ministro sul-coreano gera polêmica e pode ampliar tensões com Coreia do Norte

    Indicado para o Ministério da Unificação é crítico da forma como os direitos humanos é tratado pelos norte-coreanos

    Soo-hyang ChoiHyunsu Yimda Reuters

    O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, escolheu nesta quinta-feira (29) um estudioso conservador e crítico do histórico de direitos humanos da Coreia do Norte como novo ministro da Unificação do país, encarregado das relações com Pyongyang, em uma reforma ministerial.

    A nomeação de Kim Yung-ho, professor de ciências políticas na Sungshin Women’s University, ocorre no momento em que Yoon tenta chamar a atenção para os abusos dos direitos humanos na Coreia do Norte e as tensões na península coreana aumentam.

    Yoon disse em março que a comunidade internacional deveria ter um conhecimento melhor sobre a situação norte-coreana.

    Kim, de 63 anos, atuou como secretário presidencial para a unificação e enviado para os direitos humanos sob as administrações conservadoras de Lee Myung-bak e Park Geun-hye.

    A nomeação provavelmente aumentará a tensão nos laços entre as duas Coreias. A Coreia do Norte há muito tempo rejeita as críticas às condições de seus direitos como parte de uma conspiração para derrubar seus governantes.

    Kim Yung-ho disse em uma coluna de 2019 que o caminho para a unificação se abriria quando o “regime do líder norte-coreano Kim Jong-un fosse derrubado e a Coreia do Norte fosse libertada”.

    “Farei o meu melhor para resolver a questão nuclear da Coreia do Norte com uma abordagem de princípios e construir a base para melhorar as relações intercoreanas”, disse o professor Kim a repórteres após o anúncio da nomeação.

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