Nicolás Maduro diz que Venezuela não é “colônia gringa” após decisão dos EUA
Estados Unidos dizem que não vão renovar licença que alivia sanções ao setor petrolífero venezuelano se não houver progresso para eleições livres e justas
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na segunda-feira (15) que o país sul-americano não é uma “colônia gringa”.
A fala aconteceu após os Estados Unidos anunciarem que não renovariam uma licença temporária que aliviou amplamente as sanções ao setor de petróleo e gás venezuelano, a menos que Maduro fizesse progressos em compromissos para eleições livres e justas deste ano.
A licença 44 vai expirar na quinta-feira (18). O governo de Joe Biden tem poucas esperanças de que Maduro faça concessões suficientes antes desse prazo para satisfazer as exigências dos EUA.
Autoridades norte-americanas e da Venezuela se reuniram secretamente no México na última terça-feira (9), mas uma fonte familiarizada com as negociações pontuou que eles fizeram pouco ou nenhum progresso na redução de suas diferenças.
Ainda assim, a não renovação da licença não excluiria a possibilidade de os EUA emitirem uma licença nova e mais restritiva para substituí-la.
“Estamos avançando com ou sem licença, não somos uma colônia gringa”, afirmou Maduro em seu programa semanal de televisão na noite de segunda-feira, acrescentando que o legislador e negociador do governo Jorge Rodríguez participou de uma videochamada sobre a decisão.