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    “Nenhum lugar é seguro em Gaza”, diz agência da ONU à CNN

    Agência da Nações Unidas para refugiados palestinos não pôde confirmar se funcionários humanitários foram atingidos em ataque israelense a Rafah

    Homem caminha em frente ao prédio da Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (UNRWA) na Cidade de Gaza
    Homem caminha em frente ao prédio da Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas (UNRWA) na Cidade de Gaza Ali Jadallah/Agência Anadolu via Getty Images

    Kareem KhadderSarah El Sirganyda CNN

    A UNRWA, a principal agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para os refugiados palestinos, não sabe se o ataque mortal de Israel à cidade de Rafah, no sul de Gaza, danificou algum dos edifícios da agência ou matou algum dos seus trabalhadores, disse a porta-voz Juliette Touma à CNN nesta segunda-feira (27).

    “A linha de comunicação é muito irregular, por isso não podemos confirmar se todo o pessoal da UNRWA foi contabilizado”, disse Touma.

    A agência tem 13 mil funcionários trabalhando em Gaza, a maioria dos quais foram deslocados e estão refugiados em vários locais, incluindo áreas abertas, disse o porta-voz.

    “Nenhum lugar é seguro em Gaza e ninguém está seguro em Gaza, incluindo os trabalhadores humanitários”, disse Touma.

    Pelo menos 45 pessoas foram mortas num ataque israelense a Tal Al Sultan, em Rafah, de acordo com as autoridades de saúde de Gaza. Vídeos obtidos pela CNN mostraram tendas em chamas e corpos carbonizados sendo retirados do local. Israel disse que matou dois comandantes do Hamas no ataque usando “munições de precisão” e está analisando o caso.

    O movimento de pessoas dentro de Gaza é “tão rápido e frequente” que é difícil acompanhar as suas necessidades, disse Touma, enquanto a UNRWA luta contra restrições adicionais à entrega de ajuda desde que Israel iniciou a sua operação militar em Rafah, em 6 de maio.

    “Só conseguimos trazer pouco mais de 140 camiões, até quinta-feira, e isto não é suficiente”, disse Touma.

    Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.

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