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    Não há evidência de envolvimento estrangeiro com síndrome de Havana, diz fonte da CIA

    Apesar da ausência de relação até este momento, funcionário da agência de inteligência afirmou que hipótese ainda não está descartada

    Simon LewisJonathan Landayda Reuters

    A CIA descobriu que é improvável que a Rússia ou outro “ator estrangeiro” tenha causado a maioria dos incidentes de saúde que afligem diplomatas e oficiais de inteligência dos EUA em todo o mundo há anos, informou um funcionário da agência nesta quinta-feira (20).

    O funcionário, descrevendo as conclusões de um relatório provisório sobre a chamada Síndrome de Havana, disse que a maioria dos mil casos “pode ​​ser razoavelmente explicada por condições médicas ou fatores ambientais e técnicos, incluindo doenças não diagnosticadas anteriormente”.

    “Até agora não encontramos evidências de envolvimento de atores estatais em nenhum incidente”, continuou o funcionário. “A descoberta não questiona o fato de que nossos oficiais estão relatando experiências reais e estão sofrendo sintomas reais”.

    A CIA continua investigando casos inexplicáveis ​​que podem oferecer mais pistas sobre se algum país estrangeiro está envolvido, acrescentou o funcionário, que falou sob condição de anonimato.

    “Não descartamos o envolvimento de um ator estrangeiro nesses casos”, disse o funcionário.

    Falando em uma entrevista coletiva em Berlim, o secretário de Estado Antony Blinken prometeu que o governo dos EUA continuará investigando o assunto.

    “Não deixaremos pedra sobre pedra para chegar ao fundo disso”, disse Blinken, que estava em Berlim como parte de uma série de reuniões sobre Rússia e Ucrânia.

    Síndrome de Havana

    A misteriosa doença, relatada pela primeira vez entre funcionários dos EUA na capital cubana em 2016, afligiu diplomatas, funcionários e familiares dos EUA no exterior. Os sintomas incluem enxaquecas, náuseas, lapsos de memória e tonturas.

    “Vamos continuar a fazer tudo o que pudermos com todos os recursos que pudermos trazer para entender, novamente, o que aconteceu, por que e quem pode ser responsável”, disse Blinken.

    O secretário acrescentou que o Departamento de Estado continuará se concentrando em garantir que os aflitos recebam os cuidados de saúde necessários.

    O diretor da CIA William Burns fez uma afirmação similar: “Embora tenhamos alcançado algumas conclusões provisórias significativas, ainda não terminamos”, disse Burns em comunicado.

    “Continuaremos a missão de investigar esses incidentes e fornecer acesso a cuidados de classe mundial para aqueles que precisam”.

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