Não há data definida para discurso de Netanyahu ao Congresso dos EUA, diz Israel
Israelense seria o primeiro líder estrangeiro a discursar quatro vezes nas reuniões; atualmente está empatado com o primeiro-ministro britânico durante a guerra, Winston Churchill
Nenhuma data foi definida para o discurso do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em uma reunião conjunta do Congresso dos EUA, disseram gabinete do líder israelense e fontes do Congresso nesta segunda-feira (3), após relatos de que o discurso teria sido marcado para 13 de junho.
Sem citar uma fonte, um repórter do Punchbowl News disse no X que Netanyahu discursaria em uma reunião da Câmara dos Representantes dos EUA e do Senado em 13 de junho. Os perfis do Politico e da Bloomberg relataram mais tarde a mesma data, citando fontes não identificadas.
Na data, o presidente dos EUA, Joe Biden deverá estar na Itália, para uma reunião dos líderes do G7, de 13 a 15 de junho. Os EUA são o principal aliado de Israel e fornecem bilhões de dólares em ajuda.
O gabinete do primeiro-ministro israelense disse em comunicado que a data para seu discurso ao Congresso ainda não foi definida, mas que não ocorrerá em 13 de junho devido a um feriado judaico.
Os discursos feitos por líderes estrangeiros em reuniões conjuntas do Congresso são uma honra rara, geralmente reservada aos aliados mais próximos dos EUA ou às principais figuras mundiais. Netanyahu já fez três discursos desse tipo, o mais recente em 2015.
Este discurso tornaria Netanyahu o primeiro líder estrangeiro a discursar quatro vezes em reuniões conjuntas do Congresso. Atualmente, ele está empatado em terceiro lugar com o primeiro-ministro britânico durante a guerra, Winston Churchill.
A guerra em Gaza foi uma resposta à um ataque liderado pelo Hamas em 7 de outubro que matou cerca de 1.200 pessoas, segundo cálculos israelenses. As autoridades de saúde palestinas estimam que mais de 36.280 pessoas foram mortas em Gaza desde que Israel atacou a região.
O apoio de Biden a Israel na sua guerra contra o Hamas emergiu como uma responsabilidade política para o presidente, que concorre à reeleição este ano.