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    Munição desaparecida na Colômbia é “significativamente” menor do que divulgado

    Presidente colombiano Gustavo Petro disse que granadas munições e mísseis foram roubados

    Reuters

    A quantidade de munição e armas desaparecidas do Exército da Colômbia é bem menor do que os números divulgados pelo presidente Gustavo Petro nesta semana, de acordo com um relatório militar visto pela Reuters, que também contradiz suas afirmações sobre a perda de mísseis antitanque israelenses.

    Petro afirmou na terça-feira (30) que mais de 1,6 milhão de balas desapareceram de duas bases militares nas províncias de Cundinamarca e La Guajira, além de milhares de munições explosivas, dois mísseis Spike e 37 mísseis Nimrod.

    No entanto, o relatório citado por Petro lista 131.000 balas desaparecidas e pouco menos de 6.000 munições explosivas. Não menciona nenhum míssil desaparecido.

    A Presidência e o Ministério da Defesa não quiseram comentar.

    Duas fontes militares seniores disseram à Reuters que o presidente leu a coluna errada do relatório e foi por isso que passou números incorretos.

    O general Helder Giraldo, comandante do Exército da Colômbia, disse que uma investigação foi aberta para determinar a quantidade correta das munições desaparecidas, mas negou que mísseis foram perdidos.

    “Não é sobre acobertar a realidade”, disse Giraldo a jornalistas na noite de quinta-feira, acrescentando que membros do Exército da Colômbia supostamente estavam envolvidos na venda de armas a “grupos organizados armados do país”.

    (Reportagem de Luis Jaime Acosta)

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