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    Mulher que não sabia que estava grávida dá à luz durante voo para o Havaí

    Um médico e três enfermeiras de terapia intensiva neonatal estavam no mesmo voo; parto contou até com Apple Watch para monitorar a frequência cardíaca do bebê

    Lauren M. Johnson, CNN

    Um voo para o Havaí na última semana teve muitas surpresas, começando com o nascimento inesperado de um bebê. Uma mulher que não sabia que estava grávida deu à luz em pleno voo. Mas não por acaso havia um médico a bordo do voo Salt Lake City-Honolulu – e também havia três enfermeiras de terapia intensiva neonatal – e todos começaram imediatamente a trabalhar.

    “Na metade do voo, houve uma chamada de emergência, e eu já experimentei isso antes e geralmente eles perguntam se há um médico a bordo”, disse o médico de medicina familiar da Hawaii Pacific Health, Dr. Dale Glenn, em um comunicado de imprensa do hospital. 

    “Esta ligação era bastante urgente. Avisei a comissária de bordo que sou médico e ela disse que tínhamos uma mulher grávida, então corri para ver o que poderia fazer.”

    As três enfermeiras que trabalham no North Kansas City Hospital, em Missouri, também entraram em ação, de acordo com o comunicado à imprensa da Hawaii Pacific Health.

    “Fui ver o que estava acontecendo e a vi segurando um bebê nas mãos, e era tão pequeno”, disse a enfermeira Lani Bamfield.

    A mãe, Lavinia “Lavi” Mounga, inesperadamente deu as boas-vindas a um menino, a quem chamou de Raymond, enquanto estava a caminho de férias com a família. Ele nasceu com 29 semanas.

    “Eu simplesmente não sabia que estava grávida, e então [Raymond] simplesmente apareceu do nada”, disse mãe ao Hawaii Pacific Health.

    Durante o resto do voo da Delta, Glenn, Bamfield e as outras enfermeiras Amanda Beeding e Mimi Ho cuidaram de Lavinia e de seu bebê. A equipe improvisou com os equipamentos disponíveis e manteve o bebê estável por três horas até o avião pousar.

    Dr. Glenn posa para uma foto com Lavi Mounga e o bebê Raymond
    Dr. Glenn posa para uma foto com Lavi Mounga e o bebê Raymond antes de sair do avião
    Foto: Reprodução/Hawaii Pacific Health

    Glenn, de acordo com o comunicado, contou com o treinamento na selva para ajudar no parto, dada a ausência dos equipamentos usuais necessários para ajudar no parto prematuro. Ele e as enfermeiras usaram cadarços para amarrar o cordão umbilical e fizeram aquecedores para o bebê com mamadeiras que eram colocadas no micro-ondas.

    A certa altura, eles tiveram que usar um Apple Watch para monitorar a frequência cardíaca do bebê porque não tinham ferramentas normais disponíveis, disse o comunicado. Assim que o avião pousou em Honolulu, equipes médicas ajudaram a levar mãe e bebê ao Kapiolani Medical Center for Women and Children.

    “Não sei como uma paciente tem a sorte de ter três enfermeiras de terapia intensiva neonatal a bordo do mesmo voo quando ela está em trabalho de parto de emergência, mas essa era a situação em que estávamos”, disse Glenn. “A grande coisa sobre isso foi o trabalho em equipe. Todos participaram juntos e todos ajudaram.”

    (Esse texto é uma tradução. Para ler o original, em inglês, clique aqui)

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