Mulher apontada como namorada de Putin entra em lista de sanções da UE, dizem fontes
Alina Kabaeva estaria incluída no sexto pacote proposto pela União Europeia contra a Rússia em retaliação à invasão da Ucrânia
Alina Kabaeva, uma mulher que já foi romanticamente ligada ao presidente russo Vladimir Putin, está incluída no sexto pacote proposto de sanções da União Europeia contra a Rússia por sua invasão da Ucrânia, segundo duas fontes diplomáticas europeias ouvidas pela CNN.
Nesta fase, os nomes podem ser retirados ou adicionados a critério do estado-membro, disse uma fonte da Comissão da UE à CNN.
A UE não assinou oficialmente a proposta, mas pode fazê-lo nesta sexta-feira em uma reunião de embaixadores – atualmente em andamento na sede da UE em Bruxelas, Bélgica.
“As discussões estão acontecendo. Não é fácil, mas temos que esperar para ver”, disse uma das fontes diplomáticas à CNN na manhã de sexta-feira, horário local.
Kabaeva, nascida em 1983, foi ligada pela primeira vez a Putin há mais de uma década, quando era uma ginasta vencedora de medalhas. Putin negou um relacionamento com ela.
Em abril, o Wall Street Journal noticiou que autoridades norte-americanas estavam debatendo se deveriam ou não impor sanções a Kabaeva devido a preocupações de que a medida pudesse aumentar ainda mais as tensões porque poderia ser um golpe pessoal extremo para Putin.
O chefe da Igreja Ortodoxa Russa, Patriarca Kirill, também está entre os indivíduos que estão incluídos na proposta de sexta rodada de sanções da UE, segundo duas fontes que viram os documentos completos.
A UE vem intensificando sua ação econômica contra a Rússia desde o início da guerra na Ucrânia. Mais recentemente, o bloco propôs a proibição das importações de petróleo russo, algo que teria um grande impacto na economia da Rússia, embora a Hungria, um estado-membro da UE com laços estreitos com Putin, provavelmente frustre tais planos.