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    Mudanças sobre segurança no Equador precisarão de apoio legislativo, diz governo

    Presidente Daniel Noboa conseguiu apoio para patrulhas conjuntas entre polícia e militares, extradição de criminosos procurados e sentenças mais longas para terrorismo e assassinato

    Alexandra Valenciada Reuters

    O governo do Equador está comemorando o apoio “esmagador” a propostas de segurança em um referendo no fim de semana, mas precisará de consenso no Legislativo para implementar algumas das medidas, disse uma autoridade de alto escalão nesta segunda-feira (22).

    O presidente Daniel Noboa conseguiu apoio para patrulhas conjuntas entre polícia e militares, extradição de criminosos procurados e sentenças mais longas para terrorismo e assassinato, entre outras medidas, no referendo de domingo (21).

    As mudanças buscam combater um surto de violência que chegou às manchetes internacionais.

    O governo obteve vitórias em nove das 11 perguntas colocadas ao público no referendo, segundo o conselho eleitoral nacional, que apurou cerca de 65% das urnas.

    “Os resultados eram esperados, um apoio esmagador a duas teses do governo, que eram a questão da segurança e a luta contra a corrupção”, disse o vice-ministro de governo, Esteban Torres, a uma rádio local.

    “Deixamos claro para aqueles que, por motivos políticos… se opõem à vontade dos equatorianos, que lhes disseram: ‘legisladores, trabalhem com o governo em reformas de segurança’”, afirmou Torres. “O diálogo pode ser reiniciado e as coisas podem ser feitas de uma maneira madura, essa é a expectativa.”

    Para implementar as nove medidas aprovadas, o governo precisará fazer pelo menos cinco mudanças em leis existentes. Os parlamentares terão 60 dias para aprovar as emendas.

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