Ministros das Relações Exteriores de Ucrânia e Rússia devem se reunir na quinta-feira
Este será o primeiro encontro entre os dois ministros desde o início da guerra
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, confirmou que planeja se reunir com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, na quinta-feira, 10 de março.
Kuleba disse na televisão ucraniana nesta segunda-feira (7) que se Lavrov estiver pronto para uma conversa séria e substantiva, então ele também estaria pronto. Kuleba disse que falaria com qualquer pessoa para que a paz pudesse ser estabelecida.
De acordo com a Reuters, Sergei Lavrov e Dmytro Kuleba concordaram em se reunir em um fórum no sul da Turquia na quinta-feira, essas seriam as primeiras conversas em potencial entre os principais diplomatas desde que a Rússia lançou sua invasão à Ucrânia.
Mevlut Cavusoglu, ministro das Relações Exteriores da Turquia, fez o anúncio na segunda-feira e disse que participaria da reunião na cidade turística de Antália. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia confirmou o plano.
Entenda o conflito
Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.
Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).
O que se viu a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.
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Explosão provocada por ataque russo, neste domingo (6), na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, acontece a poucos metros de uma operação de retirada de civis • Anadolu Agency via Getty Images
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Explosão provocada por ataque russo, neste domingo (6), na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, acontece a poucos metros de uma operação de retirada de civis. • Anadolu Agency via Getty Images
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Explosão provocada por ataque russo, neste domingo (6), na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, acontece a poucos metros de uma operação de retirada de civis. • Anadolu Agency via Getty Images
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Explosão provocada por ataque russo, neste domingo (6), na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, acontece a poucos metros de uma operação de retirada de civis • Anadolu Agency via Getty Images
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Explosão provocada por ataque russo, neste domingo (6), na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, acontece a poucos metros de uma operação de retirada de civis • Anadolu Agency via Getty Images
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Explosão provocada por ataque russo, neste domingo (6), na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, acontece a poucos metros de uma operação de retirada de civis • Anastasia Vlasova/Getty Images
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Explosão provocada por ataque russo, neste domingo (6), na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, acontece a poucos metros de uma operação de retirada de civis • Anastasia Vlasova/Getty Images
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Explosão provocada por ataque russo, neste domingo (6), na cidade de Irpin, a noroeste de Kiev, acontece a poucos metros de uma operação de retirada de civis • Anastasia Vlasova/Getty Images
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Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.
A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando dezenas de milhares de tropas, equipamentos e artilharia nas portas do país.Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não tiveram êxito.
A escalada no conflito de anos entre a Rússia e a Ucrânia desencadeou a maior crise de segurança no continente desde a Guerra Fria, levantando o espectro de um confronto perigoso entre as potências ocidentais e Moscou.
(*Com informações da Reuters e da CNN Internacional)