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    Ministro pede tratamento igual para não ucranianos após denúncias de racismo nas fronteiras

    "Africanos buscando a evacuação são nossos amigos e devem ter oportunidades iguais de retornar aos seus países natais de forma segura", disse Dmytro Kuleba via Twitter

    Stephanie BusariPierre Bairinda CNN

    Africanos e não ucranianos que fogem do ataque russo no interior devem ter igualdade na assistência, disse o ministro de Relações Exteriores da Ucrânia nesta quarta-feira (2).

    “Africanos buscando a evacuação são nossos amigos e devem ter oportunidades iguais de retornar aos seus países natais de forma segura”, disse Dmytro Kuleba via Twitter.

    “O governo da Ucrânia não poupa esforços para resolver o problema”, escreveu Kuleba.

    É a primeira vez que o governo ucraniano reconheceu a crise na fronteira. Não ucranianos, particularmente africanos, têm sido sujeitos ao racismo enquanto tentam fugir do país.

    Pessoas que tentavam deixar a Ucrânia e retornar a seus países natais disseram à CNN que foram segregados e tiveram o transporte para fora do país negado por oficiais na fronteira. Alguns alegaram terem sido agredidos em ataques racistas.

    Uma estudante de medicina nigeriana, Rachel Onyegbule, disse à CNN que ela e outros estrangeiros foram expulsos de um ônibus público em um checkpoint na fronteira entre a Ucrânia e a Polônia, acrescentando que o veículo saiu levando apenas ucranianos a bordo.

    Saakshi Ijantkar, uma estudante do quarto ano de medicina vinda da Índia, compartilhou o que testemunhou com a CNN. Ela disse ter visto violência de guardas contra estudantes esperando do lado ucraniano da fronteira Shehyni-Medyka.

    A CNN entrou em contato com o exército ucraniano sobre as acusações de violência, mas não recebeu resposta imediata.

    Em nota à CNN, a organização Human Rights Watch afirmou: “É imperativo que as autoridades ucranianas sejam transparentes nas orientações a todos os postos de fronteiras de que os estrangeiros não podem ser excluídos e impedidos nos esforços de buscar segurança igualitária na travessia da fronteira. Todos os civis deixando o país devem ser tratados de forma humana pelas autoridades.”

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