Milei: Estou muito tranquilo e fizemos todos os esforços que poderiam ter sido feitos
Argentinos vão às urnas neste domingo (19) para decidir quem vai comandar a Casa Rosada nos próximos quatro anos
Após ser recebido por uma multidão no local de votação, o candidato à Presidência da Argentina Javier Milei disse que está “muito tranquilo” e que a campanha “fez todos os esforços que poderiam ter sido feitos” no segundo turno.
O candidato ultraliberal, que lançou dúvidas sobre a lisura do processo de votação, minimizou, neste domingo (19), os problemas registrados com as cédulas de votação durante a manhã.
“Estamos satisfeitos. Houve um enorme trabalho diante da campanha de medo e toda a campanha suja que fizeram (a campanha opositora). Agora, que sejam abertas as urnas”, disse, após votar na Universidade Tecnológica Nacional no bairro de Almagro – próximo à região turística de Palermo.
Milei foi recebido por centenas de eleitores em frente ao local de votação que gritavam “presidente, presidente”.
Questionado sobre os problemas relatados sobre as cédulas de votação – as chamadas boletas, ele minimizou as preocupações.
“As boletas estão lá. Estamos bem, estamos tranquilos. Pode ser que [as cédulas] já estejam nas urnas”, disse, ao responder sobre a falta de cédulas da candidatura da “A Liberdade Avança” em algumas mesas de votação.
Após a coligação de Milei lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, a candidatura decidiu, deliberadamente, entregar menos cédulas para o segundo turno. Na Argentina, os papéis usados para a votação são fornecidos por cada candidatura e a Câmara Nacional Eleitoral sugere 350 cédulas para cada uma das 104.577 urnas.
A campanha de Milei, porém, optou por entregar volume menor. Relatos citam cerca de 100 cédulas por urna. O argumento é que as cédulas “poderiam ser roubadas”.
Após votar, o candidato disse que voltaria ao Hotel Libertador, centro da campanha do candidato.
“Vamos ao bunker e esperar as pessoas que trabalham na Aliança. E esperamos que amanhã haja mais esperança e não tanta continuidade e decadência.”
VÍDEO: Javier Milei vota em Buenos Aires
