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    Milei diz que ex-primeira-dama é “cúmplice” de Fernández em caso de corrupção

    Líder da Argentina afirmou, em um post no X, no entanto, que denúncia de violência doméstica contra antecessor é "indiscutível"

    Da CNN

    O presidente da Argentina, Javier Milei, fez um post no X (antigo Twitter) comentando a denúncia de violência doméstica contra o antecessor Alberto Fernández.

    https://twitter.com/JMilei/status/1823318726764114248?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1823318726764114248%7Ctwgr%5E48cafb5515fedba70421fd6b84bf27a6b926a882%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=https%3A%2F%2Fd-9280876544145496792.ampproject.net%2F2406131415000%2Fframe.html

    Na publicação, Milei diz que o caso contra Fernández é “indiscutível” e ironiza dizendo que a investigação “envolve o ex-presidente Alberto Fernández, defensor do feminismo, espancando sua esposa Fabiola Yáñez”.

    O líder argentino, no entanto, diz que o caso não apaga o fato que “FY (Fabiola Yáñez) tenha sido cúmplice – especialmente na pandemia – de muitas das aberrações do horrível governo do Kirchnerismo (termo usado para se referir ao governo do ex-presidente Néstor Kirchner)”.

    Denúncia de violência doméstica

    Alberto Fernández, que esteve à frente da Presidência da Argentina entre 2019 e 2023, foi denunciado de cometer agressão física por sua esposa Fabiola Yañez.

    Segundo o jornal argentino Clarín, algumas agressões teriam acontecido durante a gravidez de seu filho Francisco, em 2022, quando Fernández ainda era presidente do país.

    O caso tomou proporções públicas quando fotos e áudios compartilhadas entre e Yañez e a secretária do ex-presidente, María Cantero, foram encontrados pelo Ministério Público da Argentina durante a perícia do celular de Cantero, num outro processo que faz parte do “caso do seguro”.

    Trata-se de uma investigação conduzida por Ercolini sobre um suposto favorecimento de um agente de seguros vinculado ao ex-presidente.

    O advogado que representava Fernández e Yáñez, Juan Pablo Fioribello, confirmou a vários meios de comunicação da Argentina a existência das conversas e fotografias, mas negou tê-las visto.

    O ex-presidente, que está proibido de sair da Argentina e se aproximar ou se comunicar com Yañez, que vive na Espanha com o filho, entre outras medidas cautelares determinadas pelo juiz.

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