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    Medvedev “prevê” Musk presidente dos EUA e guerra entre Alemanha e França

    Ex-presidente da Rússia e aliado de Putin publicou lista de previsões para 2023; Dmitry Medvedev diz apostar em guerra civil nos Estados Unidos que levaria Elon Musk à Casa Branca

    da Reuters

    O ex-presidente russo Dmitry Medvedev, aliado de Vladimir Putin que recebeu um novo cargo nesta semana, previu uma guerra entre Alemanha e França no ano que vem e uma guerra civil nos Estados Unidos que levaria Elon Musk à Presidência.

    Medvedev, vice-chefe do conselho consultivo de segurança de Putin, foi presidente durante quatro anos, quando Putin ocupou o cargo de primeiro-ministro. Ele parece ter visto seu prestígio aumentar no Kremlin, que disse na segunda-feira que ele atuará como vice de Putin em um órgão que supervisiona o setor militar.

    Em sua lista de previsões para 2023, publicada em suas contas pessoais no Telegram e no Twitter, ele também previu a volta do Reino Unido à União Europeia, que por sua vez entraria em colapso.

    Musk, o chefe da Tesla que agora é dono do Twitter, respondeu à sugestão de que ele emergiria como presidente dos Estados Unidos tuitando “Épica thread!!”, embora também tenha criticado algumas das previsões de Medvedev.

    Medvedev elogiou Musk no passado por propor que a Ucrânia cedesse território à Rússia em um acordo de paz.

    Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, Medvedev tem se reinventado, enquadrando o conflito em termos apocalípticos e religiosos e referindo-se aos ucranianos como “baratas” em uma linguagem que Kiev diz ser abertamente genocida.

    Na semana passada, ele fez uma rara visita estrangeira à China, conversando sobre política externa com o presidente Xi Jinping.

    O cientista político Vladimir Pastukhov disse que a nova personalidade pública sem rodeios de Medvedev parece ter agradado seu chefe.

    “As postagens de Medvedev no Telegram encontraram pelo menos um leitor e, de fato, um admirador: Putin”, escreveu Pastukhov, professor de ciências políticas da University College London, em seu próprio Telegram.

    (Reportagem da Reuters)

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