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    Médicos Sem Fronteiras: Sem doação, sistema de saúde do Afeganistão pode colapsar

    A MSF é uma das maiores agências de ajuda médica no Afeganistão e prometeu que suas equipes em todo o país 'permanecerão onde estão'

    Hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Kunduz, no Afeganistão
    Hospital dos Médicos Sem Fronteiras em Kunduz, no Afeganistão Divulgação - Médicos Sem Fronteiras

    Hannah Ritchieda CNN

    O sistema de saúde do Afeganistão corre o risco de entrar em colapso à medida que doadores estrangeiros param de fornecer ajuda após a tomada de poder pelo Talibã, de acordo com a organização médico-humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF).

    “O antigo sistema de saúde no Afeganistão era apoiado por fora – ajuda externa, principalmente, o Banco Mundial, a UE e outros doadores. E como devem saber, o Banco Mundial, o FMI e alguns outros, congelaram os fundos para o Afeganistão, e um dos grandes riscos para o sistema de saúde é basicamente entrar em colapso por falta de apoio”, disse o representante do país, Filipe Ribeiro, nesta segunda-feira (30).

    “O sistema geral de saúde está com falta de pessoal, equipamento e fundos insuficientes há anos. E o grande risco é que esse subfinanciamento continue com o tempo”, acrescentou.

    A MSF é uma das maiores agências de ajuda médica no Afeganistão e prometeu que suas equipes em todo o país “permanecerão onde estão”.

    Durante o regime do Talibã no Afeganistão de 1996 a 2001, MSF teve um relacionamento tenso com o grupo e acabou sendo expulso do país em 1998.

    O grupo extremista afirma que dá as boas-vindas a doadores estrangeiros e prometeu proteger os direitos das equipes de ajuda internacional que desejam permanecer no país. Ainda não se sabe se eles cumprirão esta promessa.

    (Texto traduzido. Leia o original em inglês.)