Maioria do Senado dos EUA apoia US$ 40 bilhões em ajuda à Ucrânia
Votação final terminou em 86 votos a favor e 11 contra; todos os senadores democratas votaram a favor da medida
O Senado dos Estados Unidos aprovou um pacote de cerca de US$ 40 bilhões (aproximadamente R$ 195 bilhões) para enviar ajuda emergencial para a Ucrânia com a maioria bipartidária.
A votação final terminou em 86 votos a favor, e 11 contra. O documento seguirá para assinatura do presidente Joe Biden.
Todos os democratas aprovaram a legislação. Onze senadores republicanos votaram contra: Marsha Blackburn do Tennessee, John Boozman do Arkansas, Mike Braun de Indiana, Mike Crapo de Idaho, Bill Hagerty do Tennessee, Josh Hawley do Missouri, Mike Lee de Utah, Cynthia Lummis de Wyoming, Roger Marshall do Kansas, Rand Paul do Kentucky e Tommy Tuberville do Alabama.
O presidente ucraniano Volodymy Zelensky reagiu positivamente à anuência do Senado dos EUA de maior apoio econômico, publicando no Twitter que era “significativo”.
Antes do voto, o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer disse que o Senado “manterá sua promessa de apoiar o povo da Ucrânia”. Ele acrescentou que os 40 bilhões de dólares em ajuda militar, econômica e humanitária é “grande” e “satisfarão às necessidades graves dos ucranianos enquanto lutam por sobrevivência.”
Schumer destacou que considera importante ajudar a Ucrânia em sua luta contra a Rússia. “Eu gostaria de dizer que essa votação foi unânime”, declarou. Todos os deputados democratas da Casa dos Representantes (a Câmara dos Deputados norte-americana) votaram a favor da medida de emergência, e esperava-se que todos os democratas no Senado fizessem o mesmo.
“Enquanto a maior parte dos senadores em ambos os partidos querem que o pacote seja concluído, é mais do que problemático ver um círculo cada vez maior de senadores republicanos se opondo orgulhosamente ao financiamento da Ucrânia”, afirmou.
Ele acrescentou: “Ao redor do mundo, nossos inimigos estão assistindo ao que fazemos agora. O que vocês pensam que vão concluir se começarem a ver mais e mais senadores dos EUA se opondo a ajudar democracias sob ataque do autoritarismo? Nossos adversários podem concluir que estamos divididos, que a América está dividida; podem concluir que nos falta propósito”.