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    Maduro diz que mais de 2 mil opositores foram presos na Venezuela

    Protestos pró e contra governo chavista tomaram as ruas de Caracas neste sábado (3)

    Elizabeth Matravolgyida CNN

    O presidente venezuelano Nicolás Maduro realizou um discurso aos apoiadores chavistas neste sábado (3) e disse que mais de duas mil pessoas foram presas durante protestos contra o resultado das eleições presidenciais.

    “Temos duas mil presos capturados e elas vão para Tocorón e Tocuyito, com máximo castigo. Justiça!”, disse Maduro no Palácio de Miraflores (sede do governo) a multidão que realizou um ato pró-governo chavista.

    Tocorón e Tocuyito são prisões de segurança máxima localizadas no centro do país. O líder chavista disse ainda que os detidos são “terroristas que estão atentando contra o governo”.

    São quase 400 pessoas presas por dia, desde a última segunda-feira (29), dia em que o Conselho Nacional Eleitoral proclamou Maduro o vencedor das eleições e presidente reeleito do país.

    Desde então, parte da população saiu às ruas contra o resultado e acusa o governo chavista de fraude.

    A oposição, que também fez manifestações neste sábado (3), exige a divulgação das atas de cada sessão eleitoral e diz que o candidato opositor Edmundo González foi o grande vencedor do pleito.

    Ainda neste sábado (3), Maduro disse que “a cada emboscada, haverá uma resposta”. A fala faz referência ao que ele considera uma ofensiva da oposição contra o governo.

    “Venezuela está em paz, Venezuela está calma, Venezuela está vibrante e brilhante. Ninguém poderá impor cenários de violência. Haverá uma emboscada, a cada emboscada, haverá uma resposta, e na Venezuela se imporá a paz, a Constituição, o direito do povo”, afirmou Maduro.

    O repórter da CNN Español Stefano Pozzebon, que acompanhou a marcha chavista, relatou que esse foi um dos maiores atos pró-governo vistos desde o início da campanha presidencial.

    Para Pozzebon, Maduro mostrou a força do chavismo neste sábado (3) e demonstrou confiança mesmo diante das críticas e acusações de fraudes eleitorais.

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