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    Macron anuncia adiamento de reforma eleitoral na Nova Caledônia após protestos

    Medida permitiria que mais cidadãos franceses votem nas eleições locais da ilha do Oceano Pacífico

    Emmanuel Macron, presidente da França, visita Nova Caledônia
    Emmanuel Macron, presidente da França, visita Nova Caledônia 23/5/2024 LUDOVIC MARIN/Pool via REUTERS

    Tassilo Hummelda Reuters

    O presidente da França, Emmanuel Macron, disse nesta quinta-feira (23) que decidiu adiar por várias semanas a reforma de leis eleitorais no território ultramarino francês da Nova Caledônia.

    A medida acontece após protestos violentos, depois que o Congresso da França aprovou uma lei sobre o assunto. Ao menos seis pessoas morreram nas manifestações.

    Macron foi pessoalmente à ilha no Oceano Pacífico para discussões e negociações com representantes locais.

    A polêmica reforma eleitoral permitiria que milhares de residentes franceses que moram na Nova Caledônia há 10 anos estejam elegíveis para votar.

    Segundo legisladores de Paris, isso seria necessário para melhorar a democracia na ilha, onde quase um quarto da população se identifica como europeia.

    Mas os líderes dos indígenas Kanaks, que formam a maior comunidade no território, cerca de 40%, querem que a reforma seja revogada, pois temem que ela enfraqueça o voto dos Kanaks e dificulte a aprovação de um futuro referendo sobre independência.

    Saiba mais sobre os protestos na Nova Caledônia nesta matéria.