Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Lula volta a defender fim do direito a veto no Conselho de Segurança da ONU

    Presidente brasileiro pediu criação de Estado palestino; resolução sobre o tema foi negada neste mês no órgão da ONU

    Tiago Tortellada CNN , em São Paulo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender nesta terça-feira (30) o fim do direito a veto no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Os cinco membros permanentes do órgão da ONU, Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, têm direito de vetar, ou seja, barrar qualquer resolução que seja apresentada no conselho, independentemente de quantos países tenham votado a favor.

    Nos últimos anos, o assunto tem gerado polêmica, com diversas propostas sobre as guerras em Israel e na Ucrânia sendo negadas no Conselho de Segurança.

    Lula defende criação de Estado palestino

    A declaração aconteceu enquanto o presidente brasileiro defendia a criação de um Estado palestino. Uma resolução sobre o assunto foi vetada pelos Estados Unidos no dia 18 de abril.

    Em seguida, ele ressaltou que o Brasil assinou uma carta pedindo a libertação de reféns do Hamas e criticou Israel pela campanha militar na Faixa de Gaza.

    “Eu acho que é a única coisa humanamente compreensível. Era parar com genocídio contra mulher e de crianças na Faixa de Gaza”, destacou.

    “Era permitir que aquele povo recebesse ajuda humanitária, era permitir que ele tivesse anestesia, que ele estivesse remédio, que ele tivesse comida, que ele tivesse em água, que ele estivesse respeito de viver o dom da vida”, comentou.

    Encontro com primeiro-ministro japonês

    As falas desta terça-feira aconteceram em coletiva a jornalistas japoneses, poucos dias antes da visita do primeiro-ministro Fumio Kishida ao Brasil.

    Na ocasião, Lula também comentou que espera que o Japão seja um parceiro na conservação de florestas, abordando também a questão da transição energética.

    Além disso, disse que votaria em Joe Biden nas eleições presidenciais de 2024, mas que espera que a democracia vença o pleito nos EUA.

    O premiê do Japão e o presidente brasileiro terão uma reunião nesta sexta-feira (3), em Brasília.

    Segundo Lula, a prioridade com este encontro será “aperfeiçoar e aprimorar a relação entre Japão e Brasil”, sendo um dos focos a Economia.

    Tópicos