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    Lula irá aos EUA em 9 de fevereiro e tratará de “ampla agenda comum” com Biden

    Convite para agenda internacional foi feita pelo governo norte-americano um dia após os ataques criminosos aos Três Poderes, segundo a Casa Branca

    Rudá Moreirada CNN , em Brasília

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja para Washington, nos Estados Unidos, para se encontrar com Joe Biden no início do mês que vem. Na reunião, os chefes de Estado devem tratar sobre uma “ampla agenda comum”.

    De acordo com a apuração da CNN junto ao Palácio do Planalto e ao Ministério de Relações Exteriores (MRE), a previsão é que o presidente do Brasil embarque para a capital dos EUA em 9 de fevereiro, para que, no dia seguinte, se reúna com o presidente norte-americano.

    Oficialmente, Planalto e MRE informam que apenas está fechada apenas a agenda do dia 10, com Biden. Ainda não estão definidos os outros compromissos de Lula em Washington, assim como a data provável de retorno e o local onde o presidente ficará hospedado.

    Será o terceiro país a ser visitado por Lula em menos de 40 dias de governo. Da Argentina, para onde viajou nesta semana, o mandatário brasileiro seguirá para o Uruguai – nos dois primeiros compromissos no exterior desde que tomou posse.

    Segundo a Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, convidou Lula para visitar Washington no dia 9 de janeiro, um dia após os ataques criminosos e terroristas às sedes dos Três Poderes, em Brasília, na mesma ligação na qual trataram sobre as invasões aos prédios públicos.

    “O presidente Biden convidou o presidente Lula a visitar Washington no início de fevereiro para consultas aprofundadas sobre uma ampla agenda comum, e o presidente Lula aceitou o convite”, informou, na época, o governo brasileiro.

    De acordo com o Palácio do Planalto, na ligação, Biden “transmitiu o apoio incondicional dos Estados Unidos à democracia do Brasil e à vontade do povo brasileiro, expressa nas últimas eleições do Brasil, vencidas pelo presidente Lula” e “condenou a violência e o ataque às instituições democráticas e à transferência pacífica do poder”.

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