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    Líderes mundiais condenam ação militar de Israel no leste de Rafah

    Agência da ONU disse que cerca de 50 mil pessoas deixaram a cidade após alerta dos militares israelenses

    Louis MianNiamh KennedyStephanie Halaszda CNN

    Autoridades internacionais criticaram a ação militar de Israel no leste de Rafah, depois que as Forças de Defesa de Israel (FDI) ordenaram na segunda-feira (6) que os moradores fossem “retirados imediatamente”, enquanto conduziam uma operação militar na cidade.

    Nas últimas 48 horas, cerca de 50 mil pessoas deixaram a cidade do sul de Gaza como resultado da ordem de desocupação feita por Israel, disse um funcionário sênior da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA) à CNN nesta quarta-feira (8).

    Muitos dos que saíram de Rafah já haviam sido deslocados várias vezes, a medida que foco de Israel mudou de cidade para cidade.

    O Hamas disse que a ação dos militares israelenses em Rafah constituiu uma “catástrofe humanitária” que representa “uma ameaça direta a mais de 1,5 milhão de palestinos deslocados”.

    A Ministra das Relações Exteriores da Austrália, Penny Wong, disse na quarta-feira que “a Austrália tem sido clara sobre suas objeções a uma grande ofensiva terrestre israelense em Rafah, e hoje reiteramos isso a Israel novamente “.

    Penny ainda acresentou: “Os impactos sobre os civis palestinos de uma operação militar ampliada seriam devastadores

    Enquanto isso, a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, alertou no X contra uma “grande ofensiva” em Rafah, dizendo: “Um milhão de pessoas não podem desaparecer no ar. Elas precisam de proteção. Elas precisam urgentemente de mais ajuda humanitária. Para esse fim, as passagens de fronteira de Rafah e Kerem Shalom devem ser reabertas imediatamente”.

    O Catar também condenou “em termos mais fortes o bombardeio das forças de ocupação israelenses na província de Rafah, a invasão da passagem terrestre e a ameaça de deslocar os cidadãos dos centros de abrigo e moradia”.

    Além do Catar, a União Africana, composta por 55 países, disse que “condena veementemente a extensão dessa guerra à passagem de Rafah, o único corredor para ajuda humanitária”.

    O Ministério das Relações Exteriores da Indonésia também se pronunciou e escreveu no X que “condena veementemente” o “ataque” a Rafah, bem como o “controle do lado palestino da passagem de fronteira de Rafah” feito pelos militares israelenses.

    Por fim, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, descreveu na terça-feira (7) a situação em Rafah como um “desastre humanitário”, de acordo com o meio de comunicação estatal do país, TASS.

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