Líderes do G7 prometem apoiar a Ucrânia “enquanto for necessário”
Invasão russa completou dois anos, mas ajuda dos Estados Unidos para defesa ucraniana está travada
![Zelensky, presidente da Ucrânia Zelensky, presidente da Ucrânia](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/Reuters_Direct_Media/BrazilOnlineReportWorldNews/tagreuters.com2023binary_LYNXMPEJ75082-FILEDIMAGE-e1701633911122.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
Os líderes dos principais países do Grupo dos Sete (G7) prometeram neste sábado (24) apoiar a Ucrânia durante o tempo que for necessário na guerra contra a Rússia e disseram que vão buscar formas de fazer Moscou pagar pelos danos causados pela invasão.
As autoridades realizaram uma videoconferência com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para marcar o segundo aniversário da invasão russa, que custou dezenas de milhares de vidas, deixou áreas de terra devastadas e destruiu a economia.
“À medida que a Ucrânia entra no terceiro ano desta guerra implacável, o seu governo e o seu povo podem contar com o apoio do G7 durante o tempo que for necessário”, afirmaram os líderes em comunicado.
Zelensky, por sua vez, agradeceu aos países do G7 pela liderança através da videoconferência.
“Vocês sabem muito bem tudo o que precisamos para manter nosso céu protegido, para fortalecer nossos militares em terra. E vocês sabem tudo o que precisamos para sustentar e continuar nosso sucesso no mar. E vocês sabem perfeitamente que precisamos de tudo isso a tempo, e contamos com vocês”, comentou.
O presidente falou ao lado do primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na capital ucraniana, Kiev.
Ele também destacou que a vitória contra a Rússia significaria que toda a comunidade global de nações e o direito internacional prevalecerão.
“Por favor, lembrem-se que as ambições imperiais e o revanchismo só podem ser derrotados juntamente com aqueles que estão infectados por eles e é isso que abre o espaço para a verdadeira segurança e o desenvolvimento da democracia”, pontuou.