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    Comitê alertou sobre caráter “experimental” e potencial “catastrófico” da OceanGate

    Segundo o New York Times, o Comitê de Veículos Subaquáticos Tripulados da Marine Technology Society escreveu uma carta ao CEO da OceanGate, Stockton Rush, em 2018

    Elizabeth Hartfieldda CNN

    Há cinco anos, líderes da indústria da submersíveis já expressavam preocupação sobre a “abordagem experimental” da OceanGate Expeditions em relação ao submersível “Titan” e o mergulho até o local dos destroços do Titanic, informou o New York Times nesta terça-feira (20).

    O Comitê de Veículos Subaquáticos Tripulados da Marine Technology Society escreveu uma carta ao CEO da OceanGate, Stockton Rush, em 2018. Ele é um dos cinco passageiros a bordo do submersível que desapareceu no domingo (18).

    “Nossa apreensão é que a atual abordagem ‘experimental’ adotada pela Oceangate possa resultar em resultados negativos (de menores a catastróficos) que teriam sérias consequências para todos na indústria”, diz a carta obtida pelo New York Times.

    No texto, o comitê expressa, especificamente, preocupação com a conformidade da empresa em relação a uma certificação de avaliação de risco marítimo conhecida como DNV-GL.

    “Seu material de marketing anuncia que o design do ‘TITAN’ atenderá ou excederá os padrões de segurança DNV-GL, mas não parece que a Oceangate tenha a intenção de seguir as regras da classe DNV-GL”, disse a carta.

    Os padrões de segurança DNV-GL citados na carta se referem a empresa (que recentemente simplificou o nome para DNV) reconhecida mundialmente como consultora da indústria marítima, que oferece testes, certificação e serviços de consultoria técnica.

    Os líderes do comitê escreveram que retratar o Titã dessa maneira é enganoso para o público e “viola um código de conduta profissional de todo o setor que todos nos esforçamos para defender”.

    A OceanGate não respondeu a um pedido de comentário sobre a carta.

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