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    Líder republicano, McConnell diz a colegas que votará pela absolvição de Trump

    McConnell planeja fazer um pronunciamento no Senado neste sábado depois da sessão para explicar o seu voto

    Manu Raju and Ted Barrett, da CNN

     

    O líder republicano da minoria no Senado Mitch McConnell disse a colegas que vai absolver o ex-presidente Donald Trump no julgamento de impeachment que ocorre na Casa, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto a Manu Raju, da CNN. 

    McConnell planeja fazer um pronunciamento no Senado neste sábado depois da sessão para explicar o seu voto, segundo Ted Barrett, da CNN.

    Este é o quinto dia do processo contra o ex-presidente americano. Os parlamentares esperam que o processo tenha fim até este sábado (13) ou tarde de domingo (14).  

    Trata-se do primeiro julgamento de um presidente que não está mais no poder. Os democratas da Casa dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados brasileira) votaram em 13 de janeiro para afastar Trump depois da invasão ao Capitólio em 6 de janeiro. Trump é acusado por “incitar insurreição”.

    Trump é o único presidente americano a passar por esse processo duas vezes. Esse é o quarto processo de impeachment na história do país.

    Antes, o Congresso já havia conduzido três julgamentos:

    • Presidente Andrew Johnson, em 1868, por demitir um secretário de gabinete sem o consentimento do Congresso;
    • Presidente Bill Clinton, em 1998, por perjúrio e obstrução de Justiça;
    • Presidente Trump, em 2020, por abuso de poder e obstrução do Congresso.

    Todos foram absolvidos e permaneceram no poder. 

    Nesta semana, um promotor do condado de Fulton, no estado da Geórgia, abriu uma investigação contra o ex-presidente por suas “tentativas de influenciar a administração das eleições gerais de 2020 na Geórgia”. 

    O promotor Fani Willis solicitou que documentos relacionados ao telefonema de Trump no mês passado, no qual ele pressionou Raffensperger a “encontrar” votos para reverter sua perda eleitoral, fossem preservados.

    Willis disse que a “investigação inclui, mas não se limita a potenciais violações da lei eleitoral da Geórgia que proíbe a solicitação de fraude eleitoral, a realização de declarações falsas a órgãos governamentais estaduais e locais, conspiração, extorsão, violação de juramento e qualquer envolvimento na violência de ameaças relacionadas à administração eleitoral”.

    Uma pessoa familiarizada com a investigação confirmou à CNN que a investigação diz respeito ao telefonema de Trump. A abertura da investigação na Geórgia foi noticiada primeiro pelo jornal The New York Times.

     

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