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    Líder do Grupo Wagner diz que combatentes russos estão se juntando às suas forças

    Yevgeny Prigozhin acusou a liderança militar russa de atacar um de seus acampamentos militares e matar uma “grande quantidade” de suas forças mercenárias

    Da CNN

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    O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou, neste sábado (24), que cerca de 70 combatentes russos da Guarda Nacional se juntaram às suas forças.

    “Há batalhas em lugares onde a liderança militar está dando informações falsas aos combatentes. Quando soldados, guarda nacional e policiais nos encontram, eles acenam alegremente e muitos deles dizem: ‘Queremos ir com você'”, disse Prigozhin em sua conta do Telegram.

    Mais cedo, o líder mercenário acusou a liderança militar russa de atacar um de seus acampamentos militares e matar uma “grande quantidade” de suas forças mercenárias. Em seguida, prometeu atacar as forças oficiais russas como represália.

    Prigozhin afirmou que o Ministério da Defesa russo enganou o Grupo Wagner e prometeu “responder a essas atrocidades”.

    “Eles nos enganaram sorrateiramente, tentando nos privar da oportunidade de defender nossas casas e, em vez disso, caçar Wagner. Estávamos prontos para chegar a um acordo com o Ministério da Defesa para entregar nossas armas e encontrar uma solução para continuarmos a defender país. Mas esses canalhas não se acalmaram”, expôs Prigozhin em uma nota de voz postada no Telegram.

    Ele ainda promete retaliação: “Muitas dezenas, dezenas de milhares de vidas, de soldados russos serão punidas”, declarou Prigozhin. “Peço que ninguém oponha resistência. Aqueles que mostrarem tal resistência, consideraremos isso uma ameaça e os destruiremos imediatamente. Isso inclui qualquer bloqueio de estrada em nosso caminho, qualquer aeronave vista sobre nossas cabeças”, prosseguiu. 

    Ele pediu às pessoas que fiquem em casa e “mantenham a calma, para não serem provocadas”. 

    Em seguida o principal comandante da Rússia na Ucrânia, Sergey Surovikin, ordenou aos mercenários que interrompessem a rebelião e obedecessem ao presidente Vladimir Putin.

    *Publicado por Douglas Porto

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