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    Liberdade eleitoral na Venezuela é debatida em reunião da OEA

    Mais de 450 líderes de organizações da sociedade civil participaram do encontro

    Ivonne Valdésda CNN

    Organizações e líderes que participaram da 54ª Assembleia da Organização dos Estados Americanos (OEA), realizada na quarta-feira (26), destacaram preocupação com as garantias da liberdade eleitoral, particularmente na Venezuela, cerca de um mês antes das eleições presidenciais do país, marcadas para 28 de julho.

    Mais de 450 líderes de organizações da sociedade civil apresentaram aos representantes dos Estados-membros as situações que preocupam seus governos.

    Nicole Hernández, representante da Coalizão por um Laboratório Interamericano de Inovação Política e Social, cujo objetivo é fortalecer os processos democráticos, alertou que quando as eleições não são transparentes e legítimas, as crises humanitárias pioram.

    Em relação à Venezuela, considerou que uma situação deste tipo vai gerar mais migrações.

    “Devemos agir urgentemente para garantir que estas eleições sejam um verdadeiro passo em direção à liberdade e à democracia na Venezuela, não devemos cessar no pedido para acabar com a perseguição política na Venezuela”, afirmou.

    O vice-secretário de Estado de Gestão e Recursos dos Estados Unidos, Richard R. Verma, destacou que a corrupção é “um desafio em toda a América” que preocupa particularmente seu país, e destacou especificamente a Venezuela.

    O representante da delegação americana lembrou aos membros da OEA a sua responsabilidade com a democracia.

    Ele acrescentou que as pessoas devem poder escolher os seus líderes sem medo da opressão e da repressão, e que os Estados Unidos estão empenhados em que a sociedade civil tenha uma voz ativa na organização multilateral.

    Lilián Abracinskas, representando a Coligação dos Direitos Humanos das Mulheres na América, disse que o discurso de ódio é exacerbado por alguns governantes no meio da perseguição, prisão, exílio e assassinato de ativistas, jornalistas e políticos.

    O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, afirmou que o diálogo da assembleia é essencial, porque as soluções democráticas são diversas. Adicionou que ouvir estas vozes aproxima a Organização dos cidadãos.

    Desde 2017, o governo da Venezuela anunciou que iniciaria o processo formal de saída da OEA e que deixaria de participar de suas reuniões. Por sua vez, o Almagro indicou que a posição da OEA é que a Venezuela continue a ser um Estado-membro da instituição.

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