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    Kiev pode cair em mãos russas em dias, informa inteligência dos Estados Unidos

    Forças russas estão em um raio de 32 quilômetros de Kiev, segundo informaram altos funcionários do governo a parlamentares no Capitólio

    Posto do Serviço de Guarda de Fronteira do Estado ucraniano danificado por bombardeios na região de Kiev
    Posto do Serviço de Guarda de Fronteira do Estado ucraniano danificado por bombardeios na região de Kiev 24/02/2022Serviço da Guarda da Fronteira da Ucrânia/Divulgsção via REUTERS

    Jim Sciutto e Katie Bo Lillisda CNN

    Atlanta

    Autoridades de inteligência dos Estados Unidos estão preocupadas que Kiev possa cair sob controle russo dentro de dias, segundo duas fontes familiarizadas com as informações mais recentes. A previsão inicial de que a capital ucraniana seria invadida dentro de um a quatro dias após um ataque russo continua sendo a expectativa atual. As forças russas estão em um raio de 32 quilômetros de Kiev, segundo informaram altos funcionários do governo a parlamentares no Capitólio na noite de quinta-feira (24).

    Autoridades acreditam que a Rússia está enfrentando uma resistência mais dura das forças ucranianas do que o previsto, segundo as fontes. Mas as autoridades naquele briefing para o Capitólio se recusaram a dizer se acreditavam que Kiev cairia.

    Autoridades de inteligência ocidentais avaliam que o plano da Rússia é derrubar o governo em Kiev e instalar um governo amigável à Rússia – mas eles ainda não sabem se Vladimir Putin tentará ocupar e manter o território ucraniano depois, disse à CNN uma das fontes familiarizadas com a inteligência.

    Autoridades denunciam ocupação

    O Ministério da Defesa da Ucrânia twittou nesta sexta-feira (25) que as tropas russas entraram no distrito de Obolon, ao norte de Kiev, e que os cidadãos deveriam “fazer coquetéis molotov e derrubar o oponente”.

    O deputado Ruben Gallego, um democrata do Comitê de Serviços Armados, disse à CNN na sexta-feira que, se a Rússia capturar Kiev, os Estados Unidos devem armar combatentes da resistência no país.

    “Isso certamente afeta nossa resposta sobre quem estamos realmente armando. Nesse ponto, temos que perceber que os militares ucranianos, como os conhecemos, podem estar comprometidos e, então, acho que temos que mudar para realmente apoiar guerrilheiros e combatentes da resistência que estão dispostos a lutar contra a Rússia”, disse Gallego.