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    Kiev diz que Rússia quer apropriar-se de terras e esmagar Forças Armadas da Ucrânia

    Foco das tropas de Moscou seria tomar Mariupol e aumentar cerco ao redor de cidades do Donbass, afirma Ministério da Defesa ucraniano

    Área bombardeada em Sievierodonetsk, na região de Luhansk
    Área bombardeada em Sievierodonetsk, na região de Luhansk 16/04/2022REUTERS/Serhii Nuzhnenko

    da Reuters

    O objetivo da nova ofensiva militar da Rússia no leste da Ucrânia é conquistar terras, estabelecer uma ligação entre territórios no leste e a Crimeia e esmagar as Forças Armadas da Ucrânia, disse o Ministério da Defesa ucraniano nesta terça-feira (19).

    O porta-voz do ministério, Oleksandr Motuznyak, afirmou que as forças russas estão atacando ao longo de toda a linha de frente no leste da Ucrânia, pressionando o cerco de Mariupol no sul e tentando cercar cidades nas regiões de Donetsk e Luhansk.

    “O objetivo é derrotar as forças ucranianas, assumir o controle sobre o território das regiões de Luhansk e Donetsk e estabelecer um corredor terrestre para a Crimeia“, disse Motuznyak em um briefing.

    Separatistas apoiados pela Rússia que se rebelaram em 2014 declararam as chamadas repúblicas populares em território que controlam em partes das regiões de Luhansk e Donetsk.

    Autoridades ucranianas têm dito repetidamente que Moscou quer tomar Mariupol e todo o território que as forças do governo ucraniano ainda mantêm em Luhansk e Donetsk para criar uma ligação terrestre com a Crimeia, que a Rússia anexou em 2014.

    “Os principais esforços são para romper as posições ocupadas pelas tropas ucranianas e eles não pararam de tentar obter o controle total sobre Mariupol”, disse Motuznyak.

    Resumindo as táticas da Rússia, ele afirmou: “Em geral, são: preparação de artilharia poderosa, tentativa de invadir posições específicas, tentativas de impedir as ações de unidades das Forças Armadas da Ucrânia, tentativas de cercar nossas unidades e capturar assentamentos. A Rússia está sobretudo travando guerra de acordo com os livros didáticos da era soviética.”