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    Justiça dos EUA revela novos detalhes sobre buscas na casa de Donald Trump

    Declaração indica que arquivos confidenciais continham marcações específicas de programas governamentais extremamente sensíveis

    Marshall Cohenda CNN

    Uma nova versão da declaração que os investigadores federais dos Estados Unidos usaram para realizar um mandado de busca em Mar-a-Lago revelou alguns detalhes anteriormente desconhecidos sobre os materiais restritos que o ex-presidente Donald Trump deu ao Departamento de Justiça, sob intimação, em junho.

    A versão mais completa da declaração foi divulgada nesta terça-feira (13) por um juiz federal na Flórida.

    Sabia-se anteriormente que os advogados de Trump forneceram um envelope aos investigadores, que continha 38 documentos únicos com marcações, de acordo com documentos judiciais.

    Mas a nova declaração indica que alguns desses arquivos confidenciais continham marcações para “HCS, SI e FISA”.

    Essas marcações de classificação mostram que os documentos estavam ligados a programas governamentais extremamente sensíveis. “HCS” refere-se a fontes humanas, ou espiões, que muitas vezes trabalham com a CIA.

    “SI” refere-se a interceptações de sinais que normalmente são tratadas pela Agência de Segurança Nacional. E “FISA” refere-se à vigilância doméstica e escutas telefônicas relacionadas a contra-inteligência.

    Os novos detalhes confirmam, pela primeira vez, que documentos relacionados a esses programas foram devolvidos ao governo dos EUA como parte da intimação de junho.

    Documentos judiciais anteriores indicaram que, quando Trump devolveu voluntariamente 15 caixas de materiais aos Arquivos Nacionais em janeiro, eles continham 184 documentos classificados, incluindo alguns com os mesmos rótulos HCS, SI e FISA, além de outras marcações.

    A maioria das informações já foram divulgadas publicamente, mas a nova versão fornece alguns novos detalhes sobre a investigação.

    Elas lançam uma nova luz sobre a intimação usada para obter as fitas de vigilância da empresa de Trump, que os promotores usaram enquanto investigavam o possível manuseio incorreto de arquivos confidenciais em Mar-a-Lago.

    Um juiz federal havia dito anteriormente que essa intimação foi entregue em 24 de junho. O documento não editado diz que a intimação exigia que a Trump Organization entregasse “todas e quaisquer imagens de vídeos de vigilância, fotografias e/ou CCTV de câmeras internas localizadas no subsolo” entre 10 de janeiro e 24 de junho deste ano.

    Os representantes de Trump cumpriram a intimação em 6 de julho, dando um disco rígido aos agentes do FBI, de acordo com o documento. Sabe-se que a Trump Organization entregou as imagens de vigilância, mas o novo arquivamento adiciona alguns detalhes sobre como e quando eles cumpriram.

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