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    Juiz marca julgamento de Trump sobre pagamentos irregulares para 15 de abril

    Caso está relacionado a quantias pagas a uma atriz de filmes adultos que diz ter tido caso com republicano

    Jack QueenLuc Cohenda Reuters , em Nova York

    O julgamento criminal de Donald Trump sobre acusações decorrentes do pagamento irregular a uma atriz de filmes adultos começará em 15 de abril, disse um juiz nesta segunda-feira (25), abrindo caminho para o pré-candidato presidencial republicano ser condenado ou inocentado antes da eleição de novembro.

    A data garante que Trump se tornará o primeiro ex-presidente dos EUA a ser julgado por acusações criminais.

    O advogado de Trump, Todd Blanche, disse que era injusto para Trump, que ocupou o cargo de 2017 a 2021, ser julgado enquanto concorre à presidência.

    “Ele não deveria ter que se sentar para um julgamento agora porque (os promotores) optaram por trazer este caso há um ano e não há três anos”, disse Blanche em tribunal depois de Merchan definir a data.

    Trump se declarou inocente de 34 acusações de falsificação de registros comerciais para esconder o pagamento de 130 mil dólares de seu ex-advogado Michael Cohen para silenciar a atriz de filmes adultos Stormy Daniels antes da eleição de 2016 sobre um encontro sexual que ela diz ter tido uma década antes – um encontro que Trump nega.

    A seleção do júri para o caso estava inicialmente programada para começar na segunda-feira, mas o juiz Juan Merchan em 15 de março adiou por pelo menos 30 dias depois que os advogados de Trump acusaram o escritório do promotor distrital de Manhattan, Alvin Bragg, que apresentou as acusações, de tentar esconder documentos que poderiam ajudá-los a desafiar a credibilidade de Cohen.

    Os documentos vieram do escritório do promotor em Manhattan, que investigou previamente o pagamento, mas não acusou Trump. Cohen testemunhou que Trump ordenou que ele fizesse o pagamento e foi para a prisão depois de se declarar culpado de violar as leis de financiamento de campanha.

    Em uma audiência nesta segunda-feira (25) em um tribunal estadual de Nova York em Manhattan, Merchan pareceu cético em relação ao argumento do advogado Todd Blanche de que o escritório de Bragg se envolveu em má conduta. O juiz questionou Blanche sobre por que ele não pediu documentos do escritório do promotor antes.

    Blanche disse na audiência que o escritório do promotor disse no domingo que entregaria documentos adicionais relacionados a Daniels, cujo nome real é Stephanie Clifford.

    O caso é um dos vários problemas legais que Trump enfrenta quando intensifica sua campanha de 2024 para tentar derrubar o presidente democrata Joe Biden.

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