Jornalista detida na Venezuela é libertada, diz sindicato
Profissional foi acusada de terrorismo e incitação ao ódio
A jornalista venezuelana Carmela Longo, detida no domingo por responsáveis da Polícia Nacional Bolivariana (PNB), foi libertada nesta segunda-feira (26), informou o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP) do país.
Longo foi acusada por terrorismo e incitação ao ódio em uma audiência virtual realizada nesta segunda-feira.
Um tribunal de controle com jurisdição em terrorismo impôs à jornalista, que trabalhava em um jornal de entretenimento na Venezuela, medidas que a proíbem de deixar o país, um regime de apresentação e a proibição de testemunhar e escrever sobre o seu caso, detalhou o SNTP.
Longo foi transferida com o filho para a sede da Diretoria de Investigações do PNB, em Caracas, para prestar depoimentos após uma operação realizada em sua casa, segundo a organização sindical.
O SNTP denunciou as detenções de pelo menos 13 trabalhadores da imprensa desde as polêmicas eleições de 28 de julho, nas quais foi anunciada a vitória do Presidente Nicolás Maduro.