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    Biden relaciona ataque do Hamas ao Holocausto e alerta contra antissemitismo nos EUA

    Presidente alertou para esquecimento do Holocausto e criticou protestos em campi universitários

    Michael Williamsda CNN

    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, relacionou o Holocausto — genocídio contra judeus durante a Segunda Guerra Mundial — e o ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023, a Israel.

    “Este ódio [aos judeus] continua profundamente nos corações de muitas pessoas no mundo e requer a nossa vigilância e franqueza contínuas”, alertou durante cerimônia no Capitólio dos EUA, no Dia da Lembrança do Museu do Holocausto dos EUA.

    “Agora aqui estamos, não 75 anos depois, mas apenas sete meses e meio depois, e as pessoas já estão esquecendo… que o Hamas desencadeou este terror”, afirmou.

    “Eu não esqueci, nem você. E não esqueceremos”, adicionou.

    O ataque do Hamas em 7 de outubro matou 1.200 pessoas, segundo os registros israelenses, no que o presidente americano tem chamado de o dia mais mortal para os judeus desde o Holocausto.

    “Muitas pessoas negam, minimizam, racionalizam e ignoram os horrores do Holocausto e do 7 de outubro — incluindo o terrível uso da violência sexual pelo Hamas para torturar e aterrorizar. É absolutamente desprezível, e [isso] deve parar”, destacou.

    “A verdade é que estamos em risco de as pessoas não saberem a verdade”, destacou.

    Durante a cerimônia houve homenagem às vítimas do Holocausto.

    Biden diz que não há lugar para antissemitismo nos EUA

    O presidente dos Estados Unidos abordou os protestos que têm agitado os campi universitários nas últimas semanas em resposta à guerra de Israel em Gaza enquanto falava sobre o antissemitismo nesta terça-feira (7).

    “Entendo que as pessoas têm fortes crenças e convicções profundas sobre o mundo”, disse Biden, acrescentando que respeita o direito fundamental à liberdade de expressão e debate.

    “Isso é a América. Mas não há lugar em qualquer campus na América para o antissemitismo ou discurso de ódio, ou ameaças de violência de qualquer tipo”, ressaltou

    Biden acrescentou: “Não é um protesto pacífico. É contra a lei. E não somos um país sem lei.

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